sábado, 6 de abril de 2013

A VELHA, O CAOLHO E O DECENTE


04/04/2013
 às 21:11

“Essa velha é pior que o vesgo”, diz Mujica sobre Cristina Kirchner e Néstor

Na VEJA.com:
O presidente do Uruguai, José Mujica, caiu nesta quinta-feira em uma armadilha que já pegou vários mandatários imprudentes. Sem perceber que seu microfone estava ligado, fez um comentário que ganhou repercussão contra a vontade do presidente. “Essa velha é pior que vesgo”, disse Mujica, em referência à presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e a Néstor Kirchner, marido de Cristina, que morreu em 2010.
“Essa velha é pior que o vesgo … O vesgo era mais político, ela é teimosa”, disse Mujica, após fazer referências às difíceis relações de seu país com a Argentina. O áudio foi divulgado pela imprensa uruguaia pouco depois.
Segundo Mujica, o “Gatão Uruguaio”, ela é a velha…
... e ele era “o vesgo”
Ele conversava com o governador de um distrito uruguaio, depois de conceder uma entrevista coletiva. O assunto era a relação com os governos da Argentina e do Brasil. Mujica disse que para conseguir algo com o governo argentino, era preciso se inclinar um pouco para o Brasil.
Mais tarde, o presidente uruguaio tentou negar suas declarações. “Publicamente, nunca falei da Argentina”, disse. Segundo ele, a conversa era sobre o ex-presidente Lula e o Brasil. “Eu não vou dar bola nem atravessar o mundo esclarecendo nada. Inventem o que quiserem”, esbravejou.
Mujica não foi o primeiro presidente uruguaio a se colocar em uma situação incômoda com a Argentina. Em 2002, o ex-presidente Jorge Batlle também não percebeu que estava sendo gravado por uma câmera de televisão e disse que os argentinos eram “um bando de ladrões, do primeiro ao último”. Depois do incidente, Batlle viajou a Buenos Aires para pedir desculpas ao então presidente Eduardo Duhalde. “Por que fui pedir perdão? Eu não era um cidadão, era o presidente da República e os 3 milhões de uruguaios podiam sofrer muito por um erro meu”, explicou.
Ah, sim, quase me esqueço: esse é José Mujica., presidnete do Uruguay
Por Reinaldo Azevedo

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