sábado, 26 de março de 2011

Preço da gasolina volta a subir na próxima semana, em Portugal!




Combustíveis

Rita Paz



Os combustíveis nunca foram tão caros em Portugal.

Os combustíveis nunca foram tão caros em Portugal.











O comportamento dos mercados antecipa uma subida do preço da gasolina na próxima semana. O gasóleo deve ficar inalterado.

Os preços praticados pelas gasolineiras têm como base a cotação média da gasolina e do gasóleo na semana anterior. Segundo dados da Bloomberg, o preço do gasóleo nos mercados internacionais desceu 0,86%, ao contrário da gasolina, que fechou a valorizar 4,60%.

Esta semana, o preço da gasolina desvalorizou entre dois e três cêntimos em Portugal, depois de ter recuado 4,81% nos mercados internacionais. No entanto, esta descida deverá ser anulada, com os preços a subir na mesma proporção já a partir de segunda-feira. A confirmar-se esta subida, o preço da gasolina deverá registar um novo máximo histórico.


O preço de referência do litro de gasolina em Portugal é actualmente de 1,559 euros euros e o do gasóleo é de 1,434 euros. Desde o início do ano, o 'diesel' já subiu mais de 16 cêntimos por litro, enquanto a gasolina encareceu 8 cêntimos.

Gasolina é a sexta mais cara


Em termos europeus, e tendo em conta o último relatório de Bruxelas sobre o assunto, que compara preços com impostos, Portugal tem a sexta gasolina mais cara da União Europeia a 27 países. De acordo com o mesmo documento, no campeonato do gasóleo, Portugal apresenta o sétimo preço mais elevado do mercado. Antes de impostos o cenário altera-se. Os preços da gasolina e do gasóleo sobem para a quinta e segunda posição entre os países da UE com os combustíveis mais caros.

Face aos actuais preços, a Assembleia da República aprovou um projecto de resolução que recomenda ao Governo a adopção de "medidas urgentes" a implementar no sector dos combustíveis. O projecto recomenda a realização de "uma avaliação, por uma entidade independente, sobre a formação dos preços dos combustíveis em Portugal, que permita retirar conclusões concretas sobre se existe ou não um clima verdadeiramente concorrencial no sector".

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