Leitores flagram carros da extinta Alfa Romeo em Minas Gerais
Volta da marca ao Brasil foi confirmada por CEO há três anos.
Com base em Punto e Bravo, MiTo e Giulietta são opções sofisticadas.
O internauta Anderson Antonio flagrou um Alfa Romeo Giulietta na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), enquanto Thiago Vinicius de Souza Santos, internauta também de Belo Horizonte, fotografou um Alfa Romeo MiTo na BR 262, sentido Araxá.
Nota da redação: certamente a marca mais aclamada para voltar ao mercado brasileiro – abandonado por ela na década passada –, a Alfa Romeo cada vez mais se reaproxima do Brasil. Os dois hatches em testes por aqui, sem qualquer camuflagem, cristalizam, com certo atraso, os planos revelados por Sergio Marchionne, presidente mundial do Grupo Fiat(ao qual a Alfa pertence), em visita ao país há três anos.
O plano de retomar as atividades da Alfa Romeo no Brasil se torna viável, principalmente, por intermédio da Chrysler – que também pertence ao Grupo Fiat –, já familiarizada com o segmento premium. “A presença e a experiência da Fiat no segmento de carros menores e da Chrysler nos segmentos de carros médios e grandes permitirá que os grupos combinados ofereçam uma gama completa de produtos para competir em todos os segmentos do mercado”, disse Marchionne à época.
Motivos para voltar ao Brasil a Alfa Romeo tem. Com o mercado europeu em crise, a saída mais promissora para marcas sofisticadas é atacar os emergentes, em alta e ávidos por produtos de luxo. No caso do Brasil, tal movimento é refletido pela estreia de Acura e Infiniti, divisões premium de Honda e Nissan, respectivamente; e a volta da Lexus, da Toyota, que enfrentarão empresas já estabelecidas no mercado nacional, como Audi, Mercedes-Benz e BMW, entre outras.
Consultada pelo G1, a Fiat afirma, no entanto, que não “há planos de retornar com a Alfa em 2013”. Já a Chrysler não se pronuncia sobre o assunto.
O dois hatches têm laços com carros já conhecidos dos brasileiros. O compacto MiTo divide plataforma e motor com o Punto – sendo que sob seu capô o propulsor 1.4 T-Jet rende 172 cv, ante 152 cv do modelo brasileiro –, enquanto o médio Giulietta usa arquitetura do Bravo.
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