REGIÃO
Jornal O VALE
Jornal O VALE
February 28, 2012 - 03:21
Quadrilha assalta joalheria em 3 minutos no centro de S. José
Thiago Leon
Bando com pelo menos 10 assaltantes rende clientes e funcionários, enche mochilas com joias e relógios e consegue fugir
Filipe RodriguesSão José dos Campos
Uma quadrilha formada por pelo menos 10 bandidos fez um arrastão na relojoaria Universal, no Centro de São José dos Campos, na manhã de ontem. A ação levou menos de três minutos.
Seis ladrões armados invadiram a loja e renderam seis funcionários e quatro clientes, enquanto duas pessoas ficavam de vigia do lado de fora e outros homens esperavam em quatro carros.
Após o roubo, os ladrões fugiram com quatro bolsas cheias de joias e relógios, segundo imagens do circuito interno de câmeras da loja.
Como os carros tinham placas de São Paulo, a Polícia Militar acredita que o roubo foi praticado por especialistas, que estudaram o comércio antes do assalto.
“Foi um roubo planejado. Pode ter tido participação de pessoas de São José, mas são bandidos que atuam em outras cidades”, diz o tenente Geraldo Leite Rosa Neto, da sessão de Comunicação Social do 1º Batalhão da PM.
Em frente à relojoaria, há uma câmera do COI (Centro de Operações Integradas). No entanto, o equipamento não registrou a ação (leia texto nesta página).
Assalto. Os ladrões entraram no local às 9h50 se passando por clientes. Todos usavam bonés.
Quando se posicionaram perto dos funcionários, anunciaram o assalto. Sob a mira de pistolas e revólveres, os trabalhadores encheram as bolsas dos bandidos com joias e relógios.
Quatro clientes foram encostados próximos a um balcão. Quem entrava na loja, era rendido por ladrões que estavam do lado de fora e vigiavam o ambiente.
Às 9h53, as bolsas já tinham sido cheias. Os bandidos deixaram a loja e entraram em quatro veículos.
“Eu estava do lado de fora e não desconfiei de nada. Depois do crime, eles saíram naturalmente, junto com outras pessoas”, diz uma testemunha que não quis se identificar.
Fuga. Os ladrões fugiram em quatro veículos com placas de São Paulo. Por volta das 11h, um Fiat Stilo cinza, usado pelos ladrões, foi encontrado abandonado na avenida São João, na região central.
Segundo informações passadas por testemunhas ao setor de investigações da Polícia Civil, quatro pessoas teriam descido do veículo e entrado em outro. As testemunhas não souberam identificar em qual carro eles entraram. Não havia queixa de roubo do veículo abandonado, o dono é de São Paulo e será investigado.
Investigação. As imagens do circuito interno da loja são as principais pistas da polícia para identificar os bandidos.
“Estamos examinando estas imagens para ver se reconhecemos alguns dos criminosos. Por enquanto, é o nosso ponto de partida”, diz o delegado Gilmar Guarnieri, do 1º Distrito Policial.
Segundo o delegado, neste tipo de crime, é comum que os ladrões já tenham um comprador para as mercadorias.
“Procurar um comprador é arriscado e não dá lucro. O mais certo é que essas joias foram encomendadas por um receptador”, diz Guarnieri.
Mapa. A PM afirmou que possui um policiamento específico para evitar roubos à joalherias nas zonas oeste, norte e central de São José.
“Fizemos um mapeamento e constatamos 96 destes comércios. A partir daí, fazemos rondas para percorrer estes locais”, diz o tenente Neto.
Uma quadrilha formada por pelo menos 10 bandidos fez um arrastão na relojoaria Universal, no Centro de São José dos Campos, na manhã de ontem. A ação levou menos de três minutos.
Seis ladrões armados invadiram a loja e renderam seis funcionários e quatro clientes, enquanto duas pessoas ficavam de vigia do lado de fora e outros homens esperavam em quatro carros.
Após o roubo, os ladrões fugiram com quatro bolsas cheias de joias e relógios, segundo imagens do circuito interno de câmeras da loja.
Como os carros tinham placas de São Paulo, a Polícia Militar acredita que o roubo foi praticado por especialistas, que estudaram o comércio antes do assalto.
“Foi um roubo planejado. Pode ter tido participação de pessoas de São José, mas são bandidos que atuam em outras cidades”, diz o tenente Geraldo Leite Rosa Neto, da sessão de Comunicação Social do 1º Batalhão da PM.
Em frente à relojoaria, há uma câmera do COI (Centro de Operações Integradas). No entanto, o equipamento não registrou a ação (leia texto nesta página).
Assalto. Os ladrões entraram no local às 9h50 se passando por clientes. Todos usavam bonés.
Quando se posicionaram perto dos funcionários, anunciaram o assalto. Sob a mira de pistolas e revólveres, os trabalhadores encheram as bolsas dos bandidos com joias e relógios.
Quatro clientes foram encostados próximos a um balcão. Quem entrava na loja, era rendido por ladrões que estavam do lado de fora e vigiavam o ambiente.
Às 9h53, as bolsas já tinham sido cheias. Os bandidos deixaram a loja e entraram em quatro veículos.
“Eu estava do lado de fora e não desconfiei de nada. Depois do crime, eles saíram naturalmente, junto com outras pessoas”, diz uma testemunha que não quis se identificar.
Fuga. Os ladrões fugiram em quatro veículos com placas de São Paulo. Por volta das 11h, um Fiat Stilo cinza, usado pelos ladrões, foi encontrado abandonado na avenida São João, na região central.
Segundo informações passadas por testemunhas ao setor de investigações da Polícia Civil, quatro pessoas teriam descido do veículo e entrado em outro. As testemunhas não souberam identificar em qual carro eles entraram. Não havia queixa de roubo do veículo abandonado, o dono é de São Paulo e será investigado.
Investigação. As imagens do circuito interno da loja são as principais pistas da polícia para identificar os bandidos.
“Estamos examinando estas imagens para ver se reconhecemos alguns dos criminosos. Por enquanto, é o nosso ponto de partida”, diz o delegado Gilmar Guarnieri, do 1º Distrito Policial.
Segundo o delegado, neste tipo de crime, é comum que os ladrões já tenham um comprador para as mercadorias.
“Procurar um comprador é arriscado e não dá lucro. O mais certo é que essas joias foram encomendadas por um receptador”, diz Guarnieri.
Mapa. A PM afirmou que possui um policiamento específico para evitar roubos à joalherias nas zonas oeste, norte e central de São José.
“Fizemos um mapeamento e constatamos 96 destes comércios. A partir daí, fazemos rondas para percorrer estes locais”, diz o tenente Neto.
Falha no monitoramento facilita a ação SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
A quadrilha que fez o arrastão na joalheria se aproveitou de falhas no sistema de monitoramento para agir com menos risco de serem flagrados durante a ação.
Em frente ao estabelecimento, há uma câmera do COI (Centro de Operações Integradas), que não captou a movimentação da quadrilha.
No Centro, há policiais e guardas civis 24 horas por dia para acompanhar imagens e acionar a PM quando alguma irregularidade é constatada.
Segundo apurou O VALE, os ladrões exploraram ‘pontos cegos’ da câmera para que a ação passasse despercebida. Como o comércio assaltado possui toldos, não é possível ver com clareza quem entra e sai do estabelecimento.
Segundo a Secretaria de Defesa do Cidadão, as imagens do momento do crime foram levadas à Polícia Civil que fará a análise das pessoas que entraram e saíram. A expectativa é que seja possível ver o trajeto percorrido pelos carros.
Câmeras. São José possui 308 câmeras vigilando as ruas da cidade, sendo que 36 monitoram a região comercial. Há um estudo em andamento para implantar mais 180 câmeras.
No ano passado, 143 pessoas foram detidas após delitos flagrados pelas câmeras.