Período de entressafra está aumentando preço do feijão
Com pouco feijão à venda e muita procura, o preço sobe. Além disso, houve problemas climáticos no sul do país e um recuo na área de plantio
De acordo com uma pesquisa divulgada recentemente, o feijão é o item da cesta básica que mais tem sofrido reajuste na região Nordeste. Para os especialistas, um dos motivos para esse aumento no preço do produto, é o período de entressafra.
A combinação mais conhecida da mesa do brasileiro está mais cara. Culpa do feijão, que aumentou nos últimos meses. Foi o item que teve mais alta na cesta básica no Nordeste, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Para se ter uma ideia, na Central de Abastecimento de Garanhuns, encontramos o quilo do feijão carioquinha sendo vendido por R$ 4,50. Há poucos meses custava R$ 2,50. O feijão de corda teve o mesmo aumento.
É na hora das compras que se percebe que o preço dos produtos está aumentando. O carrinho vai ficando mais vazio e os preços nas prateleiras, maiores. E aí surge a pergunta na cabeça de muitas donas de casa: o que é que está acontecendo?
O problema é que estamos no período de entressafra. Com pouco feijão à venda e muita procura, o preço sobe. Além disso, houve problemas climáticos no sul do país e um recuo na área de plantio. Um levantamento feito em janeiro pela Companhia Nacional de Abastecimento, Conab, mostrou um recuo de 10,4% no plantio de verão do feijão.
Ouricurí, no sertão, tem a maior área plantada. Mas é o município de São João, no Agreste Meridional, que tem a maior produção do Estado: são produzidos 6,3 mil toneladas do grão por ano.
Mas, durante a entressafra, os agricultores também tem problemas financeiros. A saída é plantar mandioca. Por enquanto, as plantações de feijão estão secas.
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