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sábado, 2 de fevereiro de 2013

A LATA DE LIXO DA HISTÓRIA BRASILEIRA TEM UM DETRITO DE NOME RENAN CALHEIROS ( TEM MAIS 56 OUTROS)


02/02/2013
 às 4:21 \ Direto ao Ponto


Renan Calheiros substitui José Sarney na presidência do Senado
Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Renan Calheiros substitui José Sarney na presidência do Senado Gustavo Miranda / Agência O Globo ( Os "jacarés" em atitude suspeita)

Os 18 do Senado se livraram da lata de lixo da História reservada ao bando vitorioso

Tanto a Câmara quanto o Senado ofereceram ao país que presta, nesta sexta-feira, uma notícia boa e outra má. Depois de dois anos na presidência, o companheiro gaúcho Marco Maia voltou ao baixo clero e ao convívio com a multidão de nulidades condenadas à obscuridade. É a boa notícia. A má: o novo gerente do Feirão da Bandidagem é Henrique Alves, que tentou livrar-se do último escândalo em que se meteu com a demissão do bode Galeguinho. É bom saber que o senador José Sarney acabou de deixar o comando da Casa do Espanto. Ruim é saber que o sucessor é Renan Calheiros.
Como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, o Congresso mudou para que tudo fique igual: sairam dois casos de polícia, entraram dois prontuários de dimensões amazônicas. Todos estão lá por decisão de milhões de eleitores que votam como se estivessem escolhendo sócios do clube dos cafajestes. O bando que controla o Poder Legislativo faz o que quer por confiar na mansidão bovina do grande rebanho. Enquanto os brasileiros elegerem os sarneys, renans, maias ou alves, não haverá perigo de melhorar.
Políticos são todos iguais, recitam os omissos profissionais, os cansados de nascença ou os que simulam ceticismo para manter em segredo o voto em figuras abjetas. Não são iguais. Os 11 senadores que há dois anos se recusaram a engolir José Sarney são muito diferentes dos que se ajoelharam diante de Madre Superiora. Além de reiterar tal diferença, a eleição desta sexta-feira comprovou o crescimento da bancada dos acreditam que a atividade política não é incompatível com a honradez. Pedro Taques não é igual a Renan Calheiros. Os 18 senadores que apoiaram o senador do PDT de Mato Grosso  são diferentes dos que devolveram à presidência o alagoano apeado do cargo há cinco anos por ter feito sem a devida cautela o que continua fazendo com mais cuidado.
No discurso em que justificou a candidatura sem chances de vitória, Pedro Taques evocou a lição extraída por Darcy Ribeiro dos fracassos que acumulou. Ele tentou e não conseguiu, por exemplo, fazer uma universidade séria.  Nem por isso sucumbiu à amargura. E jamais capitulou. “Os fracassos são minhas vitórias”, ensinou Darcy Ribeiro e repetiu o candidato do Brasil decente. “Eu detestaria estar no lugar de quem venceu.” A resistência democrática tem de decorar a mensagem e entender que não tem o direito de render-se.
Dos 78 presentes, 56 senadores ignoraram o  recado do candidato do Brasil decente. Coisa de otário, conversa de noviço, devem ter achado. As imagens de Renan Calheiros confraternizando com seus eleitores gritam que o cangaceiro governista seus eleitores se merecem. Não importa quanto tempo demore, acabarão juntos para sempre na mesma lata de lixo da História. Desse destino escaparam os 18 do Senado.

sábado, 3 de setembro de 2011

CLUBE DOS CAFAJESTES


30/08/2011
 às 23:00 \ Direto ao Ponto
Coluna do Augusto Nunes - VEJA

Em votação secreta, 357 comparsas decidem que Jaqueline Roriz merece continuar no clube dos cafajestes


A coluna afirmou há 13 dias que a deputada federal Jaqueline Roriz seria absolvida por mais de 400 colegas. Errou por pouco: somados os 265 parlamentares que votaram contra a cassação, os 20 que se abstiveram e os 62 foragidos, a bancada da bandidagem juntou 357 comparsas.
O Conselho de Ética, em votação aberta, aprovou a cassação do mandato da filha de Joaquim. Protegida pelo voto secreto, a maioria delinquente concordou com a explicação oferecida por Jaqueline: quando foi filmada tungando dinheiro público, ela ainda não era integrante do clube dos cafajestes com imunidades parlamentares.
Mais um motivo para que os brasileiros honestos engrossem asmanifestações de protesto marcadas para o 7 de Setembro.  No Congresso, o câncer da corrupção já atingiu o estágio de metástase. Só poderá ser curado pela aplicação conjugada de dois remédios poderosos: medo de eleitor e medo de cadeia.

terça-feira, 24 de maio de 2011

RENÚNCIA JÁ! A 2ª RENÚNCIA DE PALOCCI

Congresso
Jarbas Vasconcelos defende renúncia de Palocci

Para senador, ministro deveria agir agora da mesma forma que agiu no governo Lula

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) afirmou nesta segunda-feira, da tribuna do Senado, que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, não tem mais condições de continuar no cargo, sob pena de deixar o governo da presidente Dilma Rousseff exposto, acuado e obrigado a adotar medidas que só pioram a situação. O senador apontou a renúncia do ministro como o melhor caminho para evitar constrangimentos à presidente, já que não conseguiu apresentar explicações convincentes para o seu enriquecimento.

"Amealhar 7 milhões de reais em quatro anos não é tarefa fácil, ainda mais quando essa façanha foi executada paralelamente ao trabalho de deputado federal", afirmou. "Não estou falando de um simples parlamentar, mas de um dos mais importantes quadros do PT no Congresso, envolvido diretamente nos projetos e propostas mais estratégicas para o governo Lula."

Jarbas reconheceu que será difícil obter no Senado as 27 assinaturas para criar uma CPI. Ainda assim, acha que a oposição deve insistir na busca de apoio para a investigação, em vez de se acomodar na "declaração infeliz" do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de que o caso está encerrado.

"Palocci perdeu todas as condições de ocupar o cargo. Ele deve sair, até porque é quem desde o dia 1º de janeiro exerce a tarefa de indicar, de vetar, ocupantes para cargos públicos", reiterou.

O senador lembrou que, há pouco mais de cinco anos, Palocci foi obrigado a renunciar ao cargo de ministro da Fazenda para não comprometer ainda mais o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E disse que, ainda assim, "foi premiado com uma segunda chance para fazer a coisa certa", mas que, em vez disso, "incorreu novamente no erro".

Ele lembrou que o caseiro Francenildo dos Santos Costa teve de expor aspecto de sua vida privada para provar a origem legal do dinheiro encontrado na sua conta da Caixa Econômica Federal. E que, agora, resta ao ministro Palocci fazer mesma coisa, "se é que isso é possível".

(Com Agência Estado)