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terça-feira, 11 de setembro de 2012

TRAILBLAZER, A NOVA BLAZER QUE SERÁ FABRICADA EM S. JOSÉ DOS CAMPOS/SP


11/09/2012 07h00 - Atualizado em 11/09/2012 13h20

Internauta flagra nova Blazer quase sem disfarces

SUV adotará desenho, interior e motor da picape S10.
Estreia será no Salão de São Paulo, de 24 de outubro a 4 de novembro. 

Guilherme CavazzanaInternauta, de Campo Grande (MS)

A General Motors será uma das marcas com mais novidades no Salão do Automóvel de São Paulo (24 de outubro a 4 de novembro). Uma delas será a nova Blazer, fotografada pelo internauta Guilherme Cavazzana, em Mato Grosso do Sul, com pouca camuflagem – dessa vez é possível ver o desenho das lanternas e faróis. Ele mandou a foto para o VC no AutoEsporte.
Estreia da nova Blazer será no Salão de São Paulo, em outubro  (Foto: Guilherme Cavazzana  VC no AutoEsporte)Estreia da nova Blazer será no Salão de São Paulo, em outubro (Foto: Guilherme Cavazzana VC no AutoEsporte)
Nota da redação: era uma questão de tempo para que a Blazer recebesse as mesmas mudanças realizadas na S10. Ou seja, assim como a picape, o utilitário esportivo se transformará em outro carro, mantendo só o nome – que em outros mercados é substituído por Trailblazer.
Além do completo redesenho da carroceria, a Blazer ficará maior, tanto interna quanto externamente. O motor será o mesmo 2.8 a diesel de 180 cavalos de potência e 47,9 kgfm de torque da S10, acoplado a um câmbio automático de seis marchas – ainda não há informações sobre a oferta do 2.4 flex, de até 147 cv e 24,1 kgfm de torque, que pode ser associado a um câmbio manual de cinco marchas.
Nova Blazer se prepara para o lançamento  (Foto: Guilherme Cavazzana  VC no AutoEsporte)Nova Blazer se prepara para o lançamento (Foto: Guilherme Cavazzana VC no AutoEsporte)

Adesivos na janelam tentam esconder terceira fileira de bancos  (Foto: Guilherme Cavazzana  VC no AutoEsporte)A cabine também foi redesenhada, e seguirá o padrão da S10. Na picape, merecem elogios o espaço, o acabamento, a oferta de equipamentos e a boa leitura do painel de instrumentos.

Uma das novidades será a terceira fileira de bancos, ampliando a capacidade do SUV para até sete ocupantes. As vendas da nova Blazer devem começar logo após sua apresentação no Salão do Automóvel. 
Adesivos na janelam tentam esconder terceira fileira de bancos (Foto: Guilherme Cavazzana VC no AutoEsporte)


sábado, 4 de agosto de 2012

A GM/SJC E A REUNIÃO DE 9 HORAS


04/08/2012 19h32 - Atualizado em 04/08/2012 21h47


Proposta será levada para discussão entre a categoria na próxima semana.
Linha de produção do Classic será mantida na planta joseense.

GM manterá empregos em São José dos CamposFoto: Folhapress
Carlos Santos e Márcio RodriguesDo G1 Vale do Paraíba e Região

A reunião realizada neste sábado (4) em São José dos Campos, no interior de São Paulo, definiu o futuro dos postos de trabalho da General Motors. Após de mais de nove horas de negociação ficou decidido que não haverá demissões em massa na planta joseense, pelo menos até o fim do mês de novembro.

O anúncio foi feito pelo secretário do Ministério do Trabalho e Emprego, Manoel Messias Nascimento Melo, durante entrevista coletiva. Caso o acordo deste sábado não fosse concretizado, a previsão era de que 1.940 postos de trabalho fossem fechados na montadora.

A produção do Classic será mantida na unidade até 30 de novembro em função de um acordo que será levado ao sindicato para a categoria em assembleia na próxima terça-feira (7). A categoria vai decidir pelo layoff, que é a redução temporária do período de trabalho ou suspensão do contrato de trabalho, durante um período de tempo, que no caso do acordo proposto será de 3 meses e 10 dias.

Nesse período, os funcionários que estiverem no programa receberão os salários integrais, que serão pagos pelo governo do Estado por meio do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e também pela empresa. Além disso, os operários deverão participar de cursos de qualificação profissional.
Após a aprovação dos termos, que deve ocorrer na terça-feira, os trabalhadores terão 15 dias de férias coletivas para que se cumpra o aviso prévio da licença remunerada.

A medida vai afetar 940 funcionários do setor MVA. A produção do Classic vai continuar com 900 metalúrgicos, o que mantém o nível de produção da linha.

Outra proposta que deve afetar os trabalhadores é um Plano de Demissões Voluntárias que será executado em um prazo de 60 dias.
A reunião de conciliação teve início por volta das 9h30, com participação de representantes da empresa, do Sindicato dos Metalúrgicos, o secretário nacional de Relações do Trabalho, Manoel Messias Nascimento Melo, o secretário estadual de Relações do Trabalho, Carlos Andreu Ortiz, além do prefeito da cidade, Eduardo Cury (PSDB).
Reunião impasse na GM (Foto: Carlos Santos/G1)Representantes do Sindicato, da empresa, da prefeitura e dos governos federal e estadual durante encontro na manhã deste sábado (4), em São José dos Campos. (Foto: Carlos Santos/G1)
Solidariedade
Um grupo de 30 pessoas entre trabalhadores da GM em São José e representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, que vieram a São José dos Campos, foram ao local, mas não participaram do encontro, que discutia a possível demissão de 1,5 mil trabalhadores com o fechamento do setor MVA (Montagem de Veículos Automotores).
"Viemos em solidariedade aos trabalhadores e ao sindicato local, apesar de ser oposição. Pedimos que se evitem as demissões, porque sabemos que isso gera reflexos em toda a cidade. São milhares de empregos em jogo. A linha produtiva da GM é muito flexível. O Spin, por exemplo, poderia ser produzido em São José também", disse o secretário geral do sindicato de São Caetano do Sul, Marcelo Toledo, que é ferramenteiro há 23 anos na GM.
Manifestantes na porta do Ciesp em São José (Foto: Carlos Santos/G1)Manifestantes na porta do Ciesp, em São José,
durante a reunião. (Foto: Carlos Santos/G1)
Já o metalúrgico Luís Fabiano Costa, de 36 anos, que é montador no MVA, acreditava em um acordo contra as demissões. "Temos muita esperanças nessa reunião para que haja uma proposta que garanta nosso emprego. Hoje, o trabalhador tá muito aflito, com medo. Vivemos essa situação desde outubro e queremos uma solução concreta", contou.

Impasse
A discussão para a manutenção das vagas gerou um impasse entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a montadora. O último encontro havia sido realizado no dia 25 de julho e terminado sem acordo.
Na última quinta-feira (2), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se reuniu com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos e se declarou contrário à ameaça de demissões. De acordo com os sindicalistas, o governador paulista afirmou que fará esforços para assegurar a manutenção dos postos de trabalho na planta joseense. Alckmin teria se comprometido a procurar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar do assunto.
Mobilizações
Também na quinta-feira (2), os trabalhadores da planta joseense decidiram fazer uma manifestação e bloquearam os dois sentidos da Via Dutra, no trecho próximo à sede da empresa.
Manifestantes atearam fogo em pneus (Foto: Reprodução / TV Vanguarda)Manifestantes atearam fogo em pneus em protesto
na Via Dutra. (Foto: Reprodução / TV Vanguarda)
O protesto aconteceu após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarar que  "a GM contrata mais do que demite e está cumprindo o compromisso com o governo federal de manter o nível de empregos".
A fala foi feita depois de um encontro com os representantes da empresa no início da semana. Porém, nesta sexta-feira (3), Mantega disse por meio de sua assessoria que não vai 'tolerar' demissões em setores com IPI baixo.

Portas fechadas
No último dia 24 de julho, a unidade da GM em São José dos Campos amanheceu fechada e isolada. A montadora alegou que dispensou todos os funcionários temendo possíveis mobilizações dentro da unidade.
Uma semana antes, dia 16, os metalúrgicos da GM aprovaram uma greve de 24 horas para tentar impedir os planos da montadora de encerrar as atividades do setor MVA no município - a segunda mobilização em menos de uma semana. No dia 12, os trabalhadores realizaram uma paralisação de advertência de duas horas e votaram estado de greve.
A situação
O complexo industrial da GM de São José dos Campos abriga 8 fábricas com cerca de 9 mil funcionários, que produzem, separadamente, automóveis, a picape S10 e o utilitário Blazer, além de kits desmontados para exportação, motores e transmissão.
A montadora afirma que apenas o setor de automóveis (MVA) enfrenta o problema com negociações sindicais para a implementação de novos projetos. Ali trabalham cerca de 1.500 pessoas.
No MVA de São José, eram fabricados os modelos Zafira, Meriva, Corsa Hatch, Corsa Sedan e Classic. Hoje, só a última linha funciona: a produção dos 3 primeiros automóveis cessou recentemente. A da Zafira e a da Meriva, neste mês. A do Corsa, na semana passada. Eles deram (ou darão) lugar a outros automóveis no portfólio da Chevrolet, que lançou 9 carros novos desde 2009 e renovou outros 3. Há outros lançamentos previstos para este ano.
Desses, só as novas gerações da picape S10 e da Blazer (esta ainda sem data de estreia), ficarão em São José, mas pertencem a outro setor que não o MVA. Entre os automóveis, nenhum novo modelo tem previsão de ser produzido no setor.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

MINISTÉRIO DA FAZENDA E A GM/SJC


27/07/2012 08h44 - Atualizado em 27/07/2012 08h44

Ministério da Fazenda chama GM para explicar situação em fábrica

Governo vai exigir manutenção de empregos pela redução do IPI.
Fechamento em São José dos Campos comprometeria 2 mil empregos.

Do Valor OnLine

A General Motors (GM) foi chamada pelo Ministério da Fazenda para esclarecer, na próxima terça-feira (31), a situação da fábrica de São José dos Campos, no interior paulista, onde uma linha de produção corre risco de ser extinta.
O ministério, segundo sua assessoria de imprensa, quer uma explicação da montadora sobre os últimos acontecimentos em São José, como o encerramento da produção de três modelos - ZafiraMeriva e Corsa -, além do fechamento da fábrica na última terça-feira.
A preocupação do governo é que as montadoras não cumpram com o compromisso de manter empregos, uma das condições para que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) fosse concedida em maio.
GM impede entrada de funcionários em fábrica (Foto: Carlos Santos/G1)GM chegou a impedir a entrada de funcionários na fábrica de São José
dos Campos (Foto: Carlos Santos/G1)
A pasta também vai cobrar explicações da Anfavea - a entidade que representa a indústria automobilística nacional - sobre a situação do emprego no setor. O esvaziamento da fábrica da General Motors em São José dos Campos coloca em risco até dois mil postos de trabalho, conforme estimativas do sindicato local.
A Anfavea, por meio de seu departamento de comunicação, confirmou a reunião marcada com o Ministério da Fazenda na próxima terça-feira, mas disse que o encontro tem como pauta principal a regulamentação do novo regime automotivo, um tema que tem sido discutido quase que semanalmente com o governo.
A entidade lembra que a ocupação no setor tem mostrado evolução neste ano, chegando a 146,9 mil postos em junho (alta de 2,9% em 12 meses) - número que inclui dados dos fabricantes de veículos e máquinas agrícolas. Conforme a Anfavea, a reunião com o Ministério da Fazenda está marcada para as 10h30 de terça-feira.