NOSSA REGIÃO
Jornal O VALE
May 4, 2012 - 03:18
Cury promete ajudar sindicato a negociar empregos na GM
Thiago Leon
Tucano quer reunião com montadora para avaliar risco de fechamento de linhas e corte de 1.500; empresa não comenta
Arthur Costa
São José dos Campos
O prefeito Eduardo Cury (PSDB) vai intermediar as negociações entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a General Motors para tentar novos investimentos na montadora em São José dos Campos.
Ontem, após receber comissão formada por sindicalistas, Cury se comprometeu a agendar reunião com a GM para apresentar projetos que o sindicato tenta implantar em São José para a manutenção de postos de trabalho.
O encontro foi agendado a pedido do sindicato, que teme o fechamento de postos de trabalho na GM, pelo menos 1.500, por conta do fim da produção de modelos que vão sair de linha.
“A manutenção de empregos e a geração de outros é o que nos importa. Essa é nossa preocupação. A GM está aqui há décadas e queremos que ela fique outras”, afirmou o prefeito.
Cury disse que a reunião de ontem serviu como maneira de unir forças para que empregos sejam gerados.
“O sindicato tem uma proposta para investimentos e está apresentando isso para a GM. A prefeitura vai fazer todo o possível para ajudar nisso. O que podemos fazer é pedir ao sindicato que leve a proposta à GM, pois vou procurar a empresa para ouvir o outro lado” disse.
O presidente do sindicato, Vivaldo Moreira, se mostrou satisfeito com o resultado do encontro. “Buscamos esclarecer algumas coisas, informações que não estavam muito claras. O prefeito se comprometeu a procurar a empresa e acho que foi uma reunião progressiva”, disse Moreira.
Pauta. O sindicato entregou ao prefeito uma carta com sua pauta de solicitações de investimentos à GM.
São cinco itens que cobram a concentração da produção da linha Corsa Classic em São José, abertura de terceiro turno na linha S10, a produção do projeto PM7 (veículo substituto das minivans Meriva e Zafira), produção de caminhões e nacionalização de carros como o Agile, atualmente produzido no México.
Após a reunião, questionado sobre a pauta de reivindicações do sindicato, Cury afirmou não conhecer os detalhes da proposta. “Não entramos em detalhes. Eles nos procuraram para dizer que têm intenção de fazer a proposta e, se é nessa direção, a prefeitura vai ajudar. Agora, a reunião é deles (sindicato) com a GM. Não conheço os detalhes da proposta”, disse Cury.
Moreira, no entanto, disse que a pauta foi discutida no encontro. “Ele se comprometeu a levar a proposta à GM”, disse o sindicalista.
Sindicato e GM se reúnem na quarta-feira para tratar de PLR (Participação nos Lucros ou Resultados). Será mais uma oportunidade de entregar projetos à montadora.
A reunião. O encontro de ontem começou por volta das 15h e durou cerca de uma hora e meia no salão nobre do Paço Municipal.
Moreira esteve acompanhado do presidente eleito do sindicato, Antonio Ferreira Barros, o Macapá, e do secretário geral da entidade, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
Representando a prefeitura estavam, além de Cury, os secretários de Relações do Trabalho, Ricardo Dinelli, e de Desenvolvimento Econômico, José de Mello Corrêa.
São José dos Campos
O prefeito Eduardo Cury (PSDB) vai intermediar as negociações entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a General Motors para tentar novos investimentos na montadora em São José dos Campos.
Ontem, após receber comissão formada por sindicalistas, Cury se comprometeu a agendar reunião com a GM para apresentar projetos que o sindicato tenta implantar em São José para a manutenção de postos de trabalho.
O encontro foi agendado a pedido do sindicato, que teme o fechamento de postos de trabalho na GM, pelo menos 1.500, por conta do fim da produção de modelos que vão sair de linha.
“A manutenção de empregos e a geração de outros é o que nos importa. Essa é nossa preocupação. A GM está aqui há décadas e queremos que ela fique outras”, afirmou o prefeito.
Cury disse que a reunião de ontem serviu como maneira de unir forças para que empregos sejam gerados.
“O sindicato tem uma proposta para investimentos e está apresentando isso para a GM. A prefeitura vai fazer todo o possível para ajudar nisso. O que podemos fazer é pedir ao sindicato que leve a proposta à GM, pois vou procurar a empresa para ouvir o outro lado” disse.
O presidente do sindicato, Vivaldo Moreira, se mostrou satisfeito com o resultado do encontro. “Buscamos esclarecer algumas coisas, informações que não estavam muito claras. O prefeito se comprometeu a procurar a empresa e acho que foi uma reunião progressiva”, disse Moreira.
Pauta. O sindicato entregou ao prefeito uma carta com sua pauta de solicitações de investimentos à GM.
São cinco itens que cobram a concentração da produção da linha Corsa Classic em São José, abertura de terceiro turno na linha S10, a produção do projeto PM7 (veículo substituto das minivans Meriva e Zafira), produção de caminhões e nacionalização de carros como o Agile, atualmente produzido no México.
Após a reunião, questionado sobre a pauta de reivindicações do sindicato, Cury afirmou não conhecer os detalhes da proposta. “Não entramos em detalhes. Eles nos procuraram para dizer que têm intenção de fazer a proposta e, se é nessa direção, a prefeitura vai ajudar. Agora, a reunião é deles (sindicato) com a GM. Não conheço os detalhes da proposta”, disse Cury.
Moreira, no entanto, disse que a pauta foi discutida no encontro. “Ele se comprometeu a levar a proposta à GM”, disse o sindicalista.
Sindicato e GM se reúnem na quarta-feira para tratar de PLR (Participação nos Lucros ou Resultados). Será mais uma oportunidade de entregar projetos à montadora.
A reunião. O encontro de ontem começou por volta das 15h e durou cerca de uma hora e meia no salão nobre do Paço Municipal.
Moreira esteve acompanhado do presidente eleito do sindicato, Antonio Ferreira Barros, o Macapá, e do secretário geral da entidade, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
Representando a prefeitura estavam, além de Cury, os secretários de Relações do Trabalho, Ricardo Dinelli, e de Desenvolvimento Econômico, José de Mello Corrêa.
ENTENDA O CASO
Acordo
união
Prefeito Eduardo Cury irá agendar reunião com a GM para saber qual a posição da montadora quanto aos projetos apresentados pelo Sindicato dos Metalúrgicos
Esforço
negociação
Cury se comprometeu a intermediar negociação entre sindicato e GM para debater atual situação da fábrica
Projeto
ideias
Sindicato cobra concentração da produção da linha Corsa em São José, abertura de terceiro turno na linha da S10, produção do projeto PM7, fabricação de caminhões nacionalização de veículos feitos no exterior, como o Agile
Risco
demissões
Reunião de ontem foi pedida pelo sindicato para tratar da situação da fábrica da GM em São José. Modelos como Meriva e Zafira irão sair de linha a partir de junho e o veículo que os substituirá será fabricado em São Caetano, o que torna a fábrica de São José ociosa
GM não comenta o assunto
São José dos campos
A direção da General Motors foi procurada ontem, mais uma vez, mas não comentou sobre a situação da fábrica em São José. O posicionamento é o mesmo desde o início dos rumores de que produtos fabricados na unidade podem sair de linha. No entanto, não se manifestou desde então.
Em sua última entrevista a O VALE, em fevereiro, a presidente da GM no Brasil, Grace Lieblein, disse que a empresa planeja iniciar a discussão sobre seu novo ciclo de investimentos no país a partir do próximo ano.
O projeto PM7, requerido pelo sindicato para ser produzido em São José, já foi discutido em 2008, o que dificultaria a mudança de planos da montadora. O Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, aliás, já conta com o início da produção do PM7 a partir de junho deste ano.
À unidade de São José, o atual ciclo de investimentos, que termina este ano, reservou a chegada na nova S10, produzida desde o final do ano passado, e o TrailBlazer, que utilizará a mesma plataforma, cujo início de produção é aguardado para o fim do ano.
Risco. Por outro lado, a linha conhecida como MVA deve deixar de produzir os modelos Meriva e Zafira a partir de junho. A MVA emprega 3.000 pessoas em dois turnos.
São José dos campos
A direção da General Motors foi procurada ontem, mais uma vez, mas não comentou sobre a situação da fábrica em São José. O posicionamento é o mesmo desde o início dos rumores de que produtos fabricados na unidade podem sair de linha. No entanto, não se manifestou desde então.
Em sua última entrevista a O VALE, em fevereiro, a presidente da GM no Brasil, Grace Lieblein, disse que a empresa planeja iniciar a discussão sobre seu novo ciclo de investimentos no país a partir do próximo ano.
O projeto PM7, requerido pelo sindicato para ser produzido em São José, já foi discutido em 2008, o que dificultaria a mudança de planos da montadora. O Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, aliás, já conta com o início da produção do PM7 a partir de junho deste ano.
À unidade de São José, o atual ciclo de investimentos, que termina este ano, reservou a chegada na nova S10, produzida desde o final do ano passado, e o TrailBlazer, que utilizará a mesma plataforma, cujo início de produção é aguardado para o fim do ano.
Risco. Por outro lado, a linha conhecida como MVA deve deixar de produzir os modelos Meriva e Zafira a partir de junho. A MVA emprega 3.000 pessoas em dois turnos.