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terça-feira, 7 de junho de 2011
A despedida melancólica de um ex-jogador e o puxa-saquismo descarado do Galvão Bueno
A despedida melancólica de um ex-jogador e o puxa-saquismo descarado do Galvão Bueno
Por Marcos Antonio Araújo ( R7)
Ronaldão quer ser homenageado? Então peça para seus patrocinadores montarem um churrascão na laje, convide os amigos, chame umas minas e deixa a seleção jogar em paz.
Depois do amistoso, os jogadores que entrem numa van e se mandem para a muvuca que vai varar a madrugada. Aceito convite. Essa turma joga um bolão.
O futebol se tornou um jogo de interesses econômicos faz tempo. Mais um pouco e vai ser fiscalizado pelo FMI. A turma só pensa em dinheiro. Jogar bola virou um detalhe, como o gol para Parreira.
Essa festa que programaram para o ex-jogador é uma ofensa a todos os craques que passaram pela seleção e foram esquecidos, mesmo quando ainda estavam em atividade.
Se fosse uma homenagem desinteressada, justa, decente, seria o caso de perguntar: e Rivaldo, Tostão, Gerson, Zico? Eles não mereciam? Vambora montar um rachão de seniores?
Nem condições físicas mínimas tem o novo e poderoso empresário do mundo da bola. Papelão. Despedida melancólica.
Mas é assim que funciona o show bizz do futebol. E vai ficar cada dia pior. Perderam a decência de uma vez por todas. Jogo jogado.
Tomara que o Fenômeno não sofra uma contusão durante os 15 minutos em que vai se arrastar em campo. Vai estragar a festa. A que vem depois, em alguma boate badalada.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
RONALDO ANUNCIA O FIM DA SUA CARREIRA:- " NÃO AGUENTO MAIS!!!"
Nesta segunda-feira Ronaldo anuncia o fim de sua carreira. Dezoito anos depois de sua estreia pelo Cruzeiro, com mais de 400 gols em sete clubes e na seleção brasileira, incluindo 15 em Copas, e único brasileiro a ter sido eleito três vezes melhor jogador do mundo pela Fifa, o atacante do Corinthians cedeu ao cansaço. "Não aguento mais", disse neste domingo, em entrevista exclusiva ao Estado. "Eu queria continuar, mas não consigo. Penso uma jogada, mas não executo como quero. Tá na hora. Mas foi lindo pra caramba."

Ronaldo tinha contrato com o Corinthians até o fim do ano, mas a eliminação na pré-Libertadores desanimou o jogador. Com nove cirurgias e inúmeras lesões musculares, seu corpo vinha dando sinais graves nos últimos meses. Nos treinos, não podia correr demais que ambos os joelhos inchavam. "Até para subir escada sinto dores", diz Ronaldo, que fez só 12 gols em 27 jogos em 2010.
Ter saído no fim de 2009, depois de ganhar dois títulos pelo Corinthians e marcar 23 gols em 38 jogos, teria sido melhor? "Não, eu queria terminar com o gosto da vitória na Libertadores. Infelizmente, não deu. O ano passado foi complicado, as lesões foram cruéis comigo." Ronaldo diz que os acontecimentos com a torcida depois da eliminação diante do Tolima, que levaram o amigo Roberto Carlos a ir para a Rússia, não foram a causa da aposentadoria. Chegou a dizer que não ia "dar esse gostinho para eles". Mas pensou melhor: "Eles não importam. O que importa é que fui até onde pude." Em 2011, foram quatro jogos e nenhum gol.
Os números contrastam com o do menino franzino que com 16 anos apareceu fazendo um gol por jogo no Cruzeiro, foi para o PSV da Holanda e seguiu com essa média até chamar a atenção do Barcelona. Ali, antes de fazer 19 anos, explodiu para o mundo. Em 49 jogos fez 47 gols, alguns dos quais antológicos. Na Inter de Milão, em 1997, ganhou o apelido "Il Fenomeno". Na seleção só não fez mais gols do que Pelé.
A carreira também foi marcada por polêmicas pessoais e esportivas, como a convulsão inexplicada antes da final da Copa de 1998 e o sobrepeso que a torcida passou a acusar desde 2005. Mas, por mais rigoroso o balanço, é difícil discordar de sua própria síntese: "Foi lindo".
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