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sábado, 28 de julho de 2012

DILMA EXIGE: NÃO HAVERÁ MAIS DEMISSÕES NAS MONTADORAS


Dilma exige fim das demissões nas montadoras


A RÉ DILMA Dilma na sede da Auditoria Militar no Rio de Janeiro, em novembro  de 1970. Ao fundo, os oficiais que a interrogavam sobre sua participação na luta armada escondem o rosto com a mão (Foto: Reprodução que consta no processo da Justiça Militar)
Jamil Chade
ENVIADO ESPECIAL / LONDRES
A presidente Dilma Rousseff adverte a indústria nacional e principalmente as montadoras: não continuarão a receber incentivos fiscais e privilégios se isso não se reverter em mais postos de trabalho e num freio imediato nas demissões.
Ontem, em Londres, onde participou da abertura dos Jogos Olímpicos, Dilma mandou seu recado e disse que vai punir quem não cumprir compromissos. A presidente ainda deixou claro que a cobrança não é apenas às montadoras, mas a todos os setores industriais que tenham se beneficiado de algum tipo de redução de impostos.
“Nós damos incentivos fiscais e financeiros e queremos um retorno para o País inteiro, que é a manutenção do emprego”, declarou. “Todos os setores que receberem incentivos do governo, não só as montadoras, têm de saber que nós fazemos isso por um único motivo: garantir o emprego e a renda do povo brasileiro.”
Desde a eclosão da crise econômica global e diante da desaceleração crítica da indústria brasileira, vários setores passaram a ser beneficiados pela redução do IPI e de outros impostos. Um dos beneficiados foi o setor automotivo. Mas a condição era manter os empregos e não demitir.
Mas nos últimos dias apareceram notícias sobre ameaças de demissões em montadoras.
A General Motors está em negociação para demitir 1,5 mil trabalhadores. Isso porque pretende fechar uma linha de produção da fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Polêmicas, as negociações já levaram até mesmo a paralisações da produção. Ela não seria a única. A Volvo dispensou 208 funcionários da fábrica em Curitiba.
Em Brasília, o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, deu um recado direto aos distribuidores de veículos. Ele informou que o governo só estenderá a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que se encerra no dia 31 de agosto, se a GM se comprometer a não reduzir o quadro de trabalhadores.
Em São Paulo, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) rebateu as acusações do governo, informando que não há onda de demissões no setor. As montadoras dizem que estão contratando e que a questão da GM é ‘pontual’.
“Se houve um recado por parte da presidente Dilma Rousseff para setores que estão demitindo, não foi dirigido a nós”, afirmou um porta voz da Anfavea.
A cobrança de Dilma é mais uma pressão a setores da indústria, como no caso das teles. Mas ela garante que o governo não está fazendo uma lista de setores a serem fiscalizados de perto. “Na medida em que acontecem esses incentivos, é justo que o governo acompanhe o desempenho do emprego. Aliás, nós só damos incentivo e fazemos toda uma política anticíclica voltada ao crescimento para garantir o emprego, não é por outra coisa.”

sábado, 7 de maio de 2011

I N F L A Ç Ã O = 6,51% EM 12 MESES

NFLAÇÃO »
Preços sobem 6,51% em 12 meses e ultrapassam meta do governo, diz IBGE

Publicação: 07/05/2011 14:29
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou alta de 0,77% em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6).

Nos últimos 12 meses, o índice está acumulado em 6,51%, valor levemente superior à meta de 6,5% para o ano.

É a primeira vez desde junho de 2005 em que a taxa em 12 meses supera o teto estabelecido pelo governo. No acumulado do ano, o índice já subiu 3,23%. A inflação de 0,77% em abril representa uma leve desaceleração em relação à registrada em março (0,79%).

O combate à inflação se tornou um dos principais objetivos do governo. Para este ano, o centro da meta de inflação perseguido pelo Banco Central é de 4,5%. O mercado, porém, prevê inflação de 6,37%, mas não descarta totalmente a possibilidade de o índice deste ano superar o teto de 6,5%.

A última vez em que isso ocorreu foi em 2002, quando a inflação foi de 12,53% e o teto era de 5,5%. Em 2003 e 2004 a meta teve que ser ajustada para cima para evitar novos rompimentos.

O próprio BC em relatório elevou a estimativa para a inflação neste ano de 5% para 5,6%. No ano passado, a inflação foi de 5,91%, a maior registrada no país desde 2004.

O centro da meta pode ter variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%. O índice de 4,5% é chamado de centro, pois está bem no meio dos extremos.

O temor de uma forte alta nos preços em 2011 tem feito com que o governo tente controlar a inflação por meio da política monetária. Ou seja, subindo a taxa básica de juros, a Selic.

Ao elevar os juros, o objetivo é desestimular o consumo e, assim, evitar que os preços subam. Em abril, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu elevar a taxa básica de juros (a Selic) para 12% ao ano.

Com a nova elevação, a Selic atingiu seu maior nível desde janeiro de 2009, quando era de 12,75%.
Combustíveis pesam

A leve desaceleração da inflação em em abril na comparação com março poderia ter sido maior, mas as elevações dos preços dos combustíveis impediu essa redução.

Em abril, somente o etanol ficou 11,2% mais caro. Acompanhando o aumento do derivado de cana-de-açúcar, a gasolina também está mais cara para o consumidor, por registrar alta de 6,26% somente neste mês.

No acumulado do ano, o índice mostra forte aumento de 9,58% no preço do litro do derivado de petróleo e de 31,09% no valor do etanol. Em 12 meses, o valor do etanol disparou 42,88% e o da gasolina, 11,68%.
Alimentos arrefecem

No mês passado, os preços do grupo alimentação e bebidas subiram 0,58%, abaixo da alta de 0,75% de março.

"Produtos importantes com preços em queda contribuíram para a redução do resultado do grupo no mês, a exemplo do tomate, do açúcar cristal, do arroz e das carnes", disse o IBGE em nota.

Além desse grupo, outros quatro dentro os nove que formam o IPCA tiveram desaceleração em abril em relação a março: artigos de residência, com queda de 0,62% agora ante alta anterior de 0,21%; despesas pessoais, que passou de alta de 0,78% em março para 0,57%; educação, de 1,04% para 0,09%; e comunicação, de 0,17% de alta para estabilidade.
Índice

O IPCA refere-se às famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém), além do município de Goiânia e do Distrito Federal.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A CRISE NO JAPÃO





TV Estadão | 15.3.2011

Reconstrução das áreas destruídas vai impulsionar a economia japonesa, diz Celso Ming em conversa com o jornalista João Caminoto