Mostrando postagens com marcador Banco Panamericano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Banco Panamericano. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de julho de 2013

SÍLVIO SANTOS E OS SEUS SEGREDOS - THE BLACK BOX OF ABRAVANEL

Menos Abravanel

Silvio Santos: mandando os Abravanel para casa
Foi forte, mas ainda está longe de terminar o choque de gestão que o Grupo Silvio Santos fez desde a derrocada do banco PanAmericano.
Os Abravanel, que antes eram cerca de sessenta trabalhando nas empresas da holding, agora tem no máximo vinte representantes na ativa. Quinze deles, no entanto, seguem intocáveis no SBT, a joia da coroa.
Por Lauro Jardim

segunda-feira, 4 de junho de 2012

BANCO CRUZEIRO DO SUL, OUTRO PANAMERICANO? VAI SOBRAR PARA O CONTRIBUINTE?


Banco dos ex de Serra e Cicarelli sob intervenção

Banco dos ex de Serra e Cicarelli sob intervençãoFoto: Folhapress_Divulgação

BANCO CENTRAL COLOCA SOB REGIME DE ADMINISTRAÇÃO ESPECIAL O CRUZEIRO DO SUL, DO EMPRESÁRIO LUÍS OTÁVIO ÍNDIO DA COSTA, CONHECIDO NA SOCIEDADE POR TER SIDO NAMORADO DE DANIELA CICARELLI; BANCO É DA FAMÍLIA DO DEPUTADO ÍNDIO DA COSTA, QUE FOI VICE DE SERRA EM 2010; FRAUDES SEMELHANTES ÀS DO PANAMERICANO

04 de Junho de 2012 às 07:33
247 - O Banco Central deve decretar nesta segunda-feira intervenção no Banco Cruzeiro do Sul. A instituição pertence à família do empresário Luís Otávio Índio da Costa, conhecido por ter sido namorado de Daniela Cicarelli. O deputado Índio da Costa foi também vice de Serra em 2010.
Os controladores serão afastados e a gestão será feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Auditores do BC detectaram na escrituração um rombo de cerca de R$ 1,3 bilhão. O patrimônio líquido está negativo em cerca de R$ 159 milhões. (Leia na reportagem do Estadão).
A suspeita de fraude é parecida com a ocorrida no Banco Panamericano, que pertencia a Silvio Santos.
Segundo reportagem do Valor Econômico da última quinta-feira (31/05), André Esteves, do BTG, estava negociando a compra do banco Cruzeiro do Sul. O BTG também foi o banco que assumiu no ano passado o PanAmericano, depois da descoberta de um rombo de R$ 4 bilhões na instituição. A operação, à época, também foi costurada pelo BC e o FGC, que temiam que a quebra trouxesse um problema sistêmico, com o contágio de outras instituições menores.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

BANCO PANAMERICANO, UM DIA A VERDADE VERDADEIRA APARECERÁ


24/11/2011
 às 6:51 \ Direto ao Ponto

A farra bilionária do Banco Panamericano foi uma obra conjunta de Lula e Sílvio Santos

O que houve entre o governo federal e o Banco Panamericano não foi um negócio. Foi um cortejo de  negociatas envolvendo pequenos trapaceiros e figurões do Banco Central, do BNDES, da Caixa Econômica Federal, do PT e do Palácio do Planalto, além de auditores cafajestes, todos em perfeita afinação com punguistas disfarçados de executivos de uma instituição privada. A queima de bilhões de reais tungados dos pagadores de impostos não foi uma solução de emergência. Foi uma operação criminosa premeditada para livrar da falência o dono de uma rede de TV especialmente útil a caçadores de votos que, para ganhar a eleição, vendem até a mãe. Em fatias, se o freguês preferir.
Todos os personagens da peça político-policial merecem espaço no palco, desde que não encubram a visão da dupla que concebeu e conduziu a trama bandida. Como atesta o post de 11 de novembro de 2010 reproduzido na seção Vale Reprise, o buraco negro do Banco Panamericano foi escavado em parceria por Lula e Sílvio Santos. O animador de comício e o animador de auditório planejaram a farra bilionária e mandaram a conta para a plateia. O elenco inclui numerosos coajuvantes. Mas os protagonistas são dois.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

BANCO PANAMERICANO


BC aprovou venda do Panamericano mesmo sob suspeita
Panamericano
http://natelinha.uol.com.br/img/pag/315x265/img20110201102015.jpg
Silvio Santos anuncia venda do Banco Panamericano - Foto: Flavio Florido/UOL

SÃO PAULO - O Banco Central (BC) já tinha indícios de irregularidades no Panamericano quando aprovou a venda de parte do banco para a Caixa Econômica Federal, em julho de 2010. Com a autorização, a Caixa pôde depositar a segunda e última parcela do pagamento do negócio, de R$ 232 milhões, segundo depoimento do vice-presidente de Finanças do banco, Márcio Percival, à Polícia Federal.
O BC diz que a autorização só foi dada em novembro daquele ano, quando as investigações já tinham confirmado as fraudes contábeis e o então controlador do banco, Silvio Santos, aceitara tomar um empréstimo para cobrir o rombo e, assim, manter o Panamericano funcionando.
Documentos internos do BC anexados aos processos que apuram as fraudes de R$ 4,3 bilhões no banco mostram que os técnicos da instituição começaram a desconfiar do Panamericano em maio. Em julho, os inspetores investigavam uma diferença de R$ 4 bilhões na contabilização de carteiras de crédito cedidas para outras instituições financeiras. Foi justamente nesse tipo de operação que se concentraram as fraudes que quebraram o banco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

domingo, 6 de novembro de 2011

LULA E O BAÚ DA FELICIDADE

06/11/2011 - 06h30

PanAmericano disfarçou doações para Lula em 2006


DE SÃO PAULO
Hoje na FolhaO banco PanAmericano doou R$ 500 mil para a campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, e usou empresas de dirigentes da instituição financeira para disfarçar a origem das contribuições, informa reportagem de Julio WiziackToni Sciarretta e Flávio Ferreira, publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O banco PanAmericano doou R$ 500 mil para a campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, e usou empresas de dirigentes da instituição financeira para disfarçar a origem das contribuições.
As doações foram feitas em dezembro de 2006, quase um mês depois do encerramento da campanha. Lula já estava reeleito, mas o PT saíra da eleição com dívidas de quase R$ 10 milhões.
As contribuições foram contabilizadas regularmente pelo partido, mas só quem conhecesse a identidade dos proprietários das empresas que fizeram essas doações teria condições de associá-las ao PanAmericano na época.
OUTRO LADO
Dois dos sete ex-dirigentes do PanAmericano que fizeram doações para o PT nas eleições de 2006 disseram que fizeram as contribuições em caráter pessoal, e não como representantes do banco.
"A doação foi feita por razões pessoais", disse o advogado David Azevedo, que defende o ex-diretor jurídico do PanAmericano Luiz Augusto Teixeira Carvalho Bruno.
O ex-diretor Mauricio Bonafonte, que era responsável pela área de seguros do banco, disse aos auditores do PanAmericano em março que contribuiu "por uma questão pessoal e espontânea".
Editoria de Arte/Folhapress

sábado, 29 de outubro de 2011

Banco Panamericano Fraude


Polícia Federal decide indiciar Rafael Palladino

A PF sustenta que Palladino é \"um dos líderes da organização criminosa\" que provocou rombo de R$ 4,3 bilhões no Banco Panamericano

28 de outubro de 2011 | 23h 14

Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A Polícia Federal decidiu enquadrar criminalmente o ex-diretor superintendente do Banco Panamericano, Rafael Palladino, por lavagem de dinheiro e violação a três artigos da Lei 7492/86, que define os delitos contra o sistema financeiro. A PF sustenta que Palladino é "um dos líderes da organização criminosa" que provocou rombo de R$ 4,3 bilhões na instituição.
Formalmente, a PF atribui ao ex-número 1 do banco os crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira (reclusão de 3 anos a 12 anos) e induzir ou manter em erro sócio, investidor ou repartição pública relativamente a operação ou situação financeira sonegando-lhe informação ou prestando-a falsamente (reclusão de 2 a 6 anos).
A PF também acusa Palladino por movimentação paralela de recursos (1 a 5 anos de prisão). O inquérito sobre a trama no Panamericano mostra que Palladino estaria conduzindo um processo de lavagem de dinheiro supostamente ilícito ao constituir em nome de laranjas duas empresas, Techno Brasil Indústria e Comércio de Fios e Cabos Especiais e Techno Plast Indústria e Comércio de Produtos Injetados. "A complexa engenharia financeira montada por Rafael Palladino, com o emprego de interpostas pessoas, possibilita a lavagem dos recursos obtidos ilicitamente quando era gestor do Panamericano", aponta a PF.
Segundo a PF, Palladino teve atuação decisiva nas operações que provocaram prejuízo total de R$ 3,6 bilhões ao Panamericano. Do montante, R$ 1,6 bilhão foram decorrentes da contabilização falsa de créditos a receber - quando, de fato, os contratos geradores dos créditos já haviam sido cedidos para outros bancos. Parcela do dano, no valor de R$ 1,7 bilhão, ocorreu pela omissão fraudulenta de passivos decorrentes da liquidação de operações. Mais R$ 500 milhões de prejuízo são relativos a fraudes na constituição do saldo para a Provisão de Devedores Duvidosos.
A PF recrimina conduta de Palladino que "mantém o monitoramento do que acontece no banco até hoje e se reúne, ou tenta se reunir, com ex-funcionários, visando influir indevidamente em eventuais depoimentos, dentre outras práticas ilegais".
Uma ex-funcionária do departamento de contas a pagar do banco, Carla de Lucca Lutfi Meirelles, declarou que no mesmo dia em que se desligou da instituição, 1.º de junho último, recebeu telefonema de Palladino convidando-a para visitar sua empresa. Ela disse que "ficou espantada com a ligação".
Cacciola
A PF imputa a Palladino "vida paralela" no exterior. "Possui cidadania e passaporte italiano, viaja frequentemente para os Estados Unidos e há indícios de que ele possui amplo patrimônio naquele País não declarado à Receita brasileira, ao que tudo indica obtido com recursos ilícitos, oriundos da gestão fraudulenta do Panamericano".
A PF compara Palladino ao banqueiro do escândalo Marka ao alertar sobre risco de fuga. "Além de obter elevados recursos financeiros e bens fora do País, motivo pelo qual se acredita que ele pode viajar para o exterior a qualquer momento, em especial para a Itália, de onde não pode ser extraditado de volta ao Brasil, assim como ocorreu com o famoso banqueiro Salvatore Cacciola".
A PF captou e-mail de Palladino a um advogado, a quem oferece seu apartamento em Miami. "Fica em Aventura, a 20 minutos do aeroporto, e você não precisa nem alugar carro pois eu tenho um Jaguar lindo parado que também se não usar vai estragando e uma adega pequena, mas com bons vinhos", escreveu Palladino. "Quanto ao lugar eu acho muito legal para andar, passear. Pena que se você ficasse mais tempo poderia visitar Key West que, apesar de ter uma bicharada danada, é muito bacana e simpática."
A advogada Elizabeth Queijo, que defende Palladino, repudia o indiciamento porque o considera "indevido". Ela disse que formalmente ainda não tomou ciência do ato. "O indiciamento não deveria ocorrer", protesta Elizabeth. "O que chama a atenção é que Rafael nunca foi chamado a prestar esclarecimentos no inquérito, nunca foi convocado. O indiciamento é medida precipitada sem nem saber o que ele (Palladino) tem a dizer."