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domingo, 4 de agosto de 2013

BLACK BLOCS: O BRASIL DE "PERNAS PARA O AR"

Black Blocs já se articulam em 23 Estados do País

Pela internet, eles começam a promover um ‘badernaço’ para o 7 de Setembro, com uso de violência como estratégia política

03 de agosto de 2013 | 17h 32
Bruno Paes Manso - O Estado de S. Paulo
No Maranhão, os integrantes da página dos Black Blocs no Facebook contam a história da Balaiada, movimento popular rebelde formado por "escravos aquilombados e caboclos" que tomou a segunda maior cidade do Maranhão no século 19. Os de São José dos Campos colocaram na internet a imagem da "mãozinha do curtir" segurando um coquetel molotov.
Confronto entre manifestantes e PM em ato em São Paulo - Daniel  Teixeira/AE
Daniel Teixeira/AE
Confronto entre manifestantes e PM em ato em São Paulo
Já os goianos, assim como os demais, se dizem anarquistas e afirmam que "sua "pátria é o mundo inteiro" e "sua lei é a liberdade". No Pará, a bandeira brasileira está pintada de preto e vermelho, com o "A na bola", símbolo do anarquismo, no lugar do Ordem e Progresso.
Quase dois meses depois do começo dos protestos do Movimento Passe Livre (MPL), discussões virtuais e presenciais sobre o uso da violência como estratégia política nas manifestações de rua já são feitas em 23 Estados. Por enquanto, só Amapá, Tocantins, Sergipe e Acre ainda não têm fóruns de internet dos Black Blocs.
A página mais popular dos Black Blocs no Facebook é a do Rio, com mais de 18 mil seguidores. Em São Paulo, além da capital e de São José dos Campos, outras cinco cidades têm fóruns de discussão anarquistas (Ribeirão Preto, Rio Preto, Rio Claro, Piracicaba e Sertãozinho). Os cearenses fizeram o documentário Com violência, sobre as ações do grupo na Copa das Confederações, com mais de 50 mil acessos no YouTube.
No 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, eles pretendem promover um "badernaço" nacional. A articulação vem sendo feita na página do Black Bloc Brasil, com quase 40 mil seguidores. "Muitos dos jovens que estão usando essa estratégia da violência nas manifestações vieram das periferias brasileiras. Eles já são vítimas da violência cotidiana por parte do Estado e por isso os protestos violentos passam a fazer sentido para eles", afirma o professor Rafael Alcadipani Silveira, coordenador de pesquisas organizacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). Silveira tem acompanhado as discussões virtuais dos anarquistas e esteve nos últimos dois protestos.
História. Inspirada inicialmente em ativistas alemães, que atuavam de preto e com máscaras de gás como segurança nas manifestações nos anos 1990, a estética e ação Black Bloc se fortaleceu principalmente depois de ganhar os Estados Unidos, onde o pacifismo era discurso hegemônico graças às vitórias nas lutas pelos direitos civis, lideradas por Martin Luther King Júnior, e às passeatas hippies contra a Guerra do Vietnã, sob o lema "faça amor, não faça guerra".
Atos de depredação em Seattle, em 1999, que impediram diversos delegados de chegarem à reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), conseguiram provocar o debate sobre o papel da violência nas manifestações. Uma das referências do debate foi o livro Como a não-violência protege o Estado, do ativista americano Peter Gelderloos, que já passou duas temporadas em prisões americanas e espanholas.
Esses manifestantes passaram a argumentar que depredação não é violência, mas uma intervenção simbólica que atinge o cerne do capitalismo: a proteção à propriedade. De acordo com essa filosofia, seriam atos violentos somente as ações que ferem os indivíduos.
"Depois de Seattle, os movimentos sociais passaram a aceitar a violência como uma das estratégias políticas e a debater abertamente a questão", explica o filósofo Pablo Ortellado, coautor do livro Estamos Vencendo! (Conrad), sobre os movimentos autonomistas no Brasil. Além da estratégia dos Black Blocs, há nos movimentos globais as ações lúdicas e festivas (chamadas de Pink Blocs), estratégias no Brasil representadas pelas Paradas Gays, Marchas da Maconha e das Vadias, e as pacifistas (White Blocs).
"Não se pode dizer que alguém é do grupo Black Bloc, já que se trata de uma estratégia de ação. Ainda que seja adepta da violência nas manifestações, a pessoa pode variar suas atitude conforme a situação. As ações nas ruas podem ser de resistência e pacifistas, conforme a necessidade. O integrante de um coletivo, por exemplo, pode usar essas diferentes formas de ação de acordo com o protesto", explica um integrante do coletivo Desentorpecendo a razão, que pediu para não se identificar. "Não há repressão na Parada Gay, por exemplo. Por isso, nunca haverá Black Blocs nesse evento."
Na atual fase brasileira, onde o Estado está em descrédito, a moda da violência e da anarquia acabou pegando mais do que as outras, contagiando rapidamente a nova geração de jovens. Ortellado acredita que é só uma fase, já vivida pela Argentina e pela Espanha em épocas de crise política. "São momentos de indignação", diz. A violência, no entanto, costuma escurecer qualquer bola de cristal.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7 DE SETEMBRO, O INICIO DO FIM DA CORRUPÇÃO NO BRASIL - S.J. DOS CAMPOS/SP



Nossa Região
Atualizado em: 13h41min - 07/09/2011
VNEWS
Desfile de 7 de Setembro é marcado por protestos em São José dos Campos e Taubaté
Estudantes, ONG's e servidores municipais fizeram 'barulho' no desfile cívico

Desfiles (07/09)
Protesto em São José


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O desfile de 7 de Setembro foi marcado por protestos na região. Em Taubaté, moradores descontentes com a crise política da cidade e com o prefeito Roberto Peixoto, chamaram atenção.

Credito: Reprodução / Rede VanguardaO público teve que dividir a atenção entre a música e os manifestantes da ONG Transparência Taubaté. Eles entraram na avenida para protestar contra o prefeito Peixoto e a crise política na cidade e acabaram cercados pela guarda municipal. Mas o prefeito não viu nada disso por que não foi ao desfile.

"A intenção nossa não é tumultuar ou causar transtorno, é estar orientando e mostrar para a população que, pode sim, ter uma política decente e as coisas serem melhores", desabafou uma estudante.

Mais protestos

Em São José dos Campos, a manhã deste feriado também foi marcada por protestos.

A rua 15 de Novembro, no centro da cidade, ficou lotada. O desfile começou com os militares do Tiro de Guerra. Cerca de 4.500 integrantes da guarda municipal, polícias militar, civil, ambiental, escoteiros, além de alunos da rede pública participaram do desfile.

Em meio às comemorações, os servidores municipais aproveitaram para protestar. Eles invadiram o desfile cívico usando camisetas pretas e faixas. O manifesto é para a retirada do projeto do novo plano de carreira.

Já os jovens estudantes usaram nariz de palhaço e um grito de guerra para protestar contra o aumento de 55% no salário dos vereadores.

"O que a gente quer é a revogação do aumento do salário deles, que era de R$ 8 mil e agora está R$ 12.907,05", disse uma estudante indignada.

Os médicos se juntaram aos manifestantes.

"Nós não estamos conseguindo repor as
vagas que estão sendo propostas ou estão sendo colocadas nos concursos, os médicos não vêm fazer as provas porque o salário é muito baixo", disse o médico David Conrado.

MANIFESTAÇÃO 7 DE SETEMBRO - NÃO PODEMOS FICAR CALADOS!!! - PARTE II

Agência Estado

7 DE SETEMBRO EM S. JOSÉ E NO VALE


REGIÃO
Jornal O VALE
September 7, 2011 - 04:10

PM reforça segurança contra protestos do 7 de setembro

Preparativos para o protesto de 7 de setembro
Antônio Basílio
Objetivo é coibir tumultos nas manifestações programadas para hoje durante os desfiles em São José e Taubaté; alvos dos protestos, vereadores e representantes do Executivo minimizam efeitos da ofensiva
Chico Pereira
São José dos Campos

A Polícia Militar vai reforçar hoje o patrulhamento ostensivo nas principais cidades da região para evitar tumultos nos protestos programados por sindicalistas, representantes de movimentos sociais e estudantes durante os desfiles cívicos do 7 de Setembro, que ocorrerão de manhã.

Em São José dos Campos, o comando do 1° Batalhão de Policiamento Militar do Interior suspendeu as folgas dos policiais e recrutou os que trabalham no setor administrativo para engrossar o patrulhamento nas ruas.

De acordo com o setor de Comunicação do batalhão, além da participação da PM no tradicional desfile organizado pela prefeitura na rua 15 de Novembro haverá patrulhamento ostensivo em toda a área do evento, na região central.

Em Taubaté, o setor de Comunicação do 5 ° Batalhão de Policiamento do Interior informou que também haverá reforço de policiamento na área do desfile cívico, programado para a avenida do Povo, e em outras regiões da cidade.

Nos dois municípios, a PM não informou o efetivo nem o número de veículos que serão utilizados para garantir a ampliação do patrulhamento.

Protestos.O reforço do policiamento foi definido após tumultos recentes nas duas maiores cidades da região, ocorridos durante os protestos contra o aumento dos salários dos vereadores de São José e a votação do processo de cassação do prefeito taubateano Roberto Peixoto (PMDB) por suposta corrupção.

Em São José dos Campos, a expectativa é de que 1.000 pessoas se reúnam nas proximidades da Praça Afonso Pena, a partir das 8h, para protestar contra os supersalários da Câmara, aumentados em 55,13%, e as mudanças propostas pela prefeitura no Plano de Carreira do funcionalismo.

O grupo será formado por dirigentes de partidos políticos como o PSTU, de sindicatos como o dos Metalúrgicos e dos Servidores Públicos Municipais, além de estudantes.

“Vamos distribuir cerca de 6.000 cédulas de papel de 100 reais com o rosto dos vereadores. Também vamos levar estandartes”, disse Renato Bento, que integra o Conlutas (entidade sindical) e é diretor do Sindicato dos Metalúrgicos.

Taubaté. Em Taubaté, os protestos serão comandados pelos estudantes contra a suposta corrupção no governo de Roberto Peixoto (PMDB) e em prol da melhoria da qualidade do ensino público.

A expectativa é de que pelos menos 200 manifestantes se reúnam a partir das 9h na Praça Santa Terezinha.

Para políticos, é o preço da democraciaSão José dos Campos

Alvos dos protestos que serão realizados hoje em São José e Taubaté, políticos consultados minimizaram os efeitos da ofensiva e garantiram que as manifestações são normais e democráticas.

“Não há muito o que dizer. É direito de cada um, pois estamos numa democracia”, afirmou o vice-presidente da Câmara de São José, Miranda Ueb (PPS), sobre a manifestação programada contra o reajuste salarial dos vereadores.

O 1º secretário da Casa, Luiz Carlos Mota (DEM), admitiu que os protestos poderão provocar prejuízos político e eleitoral para os parlamentares.

“Sempre há risco de prejuízo eleitoral. Sabemos disso e corremos esse risco.”

Democracia. Representantes do governo de Eduardo Cury (PSDB) não comentaram o protesto programado pelos servidores contra o novo Plano de Carreira do funcionalismo.

Em Taubaté, o assessor para Assuntos Políticos da prefeitura, Jacir Cunha, disse que o 7 de Setembro deveria ser uma festa cívica, mas que “manifestações e protestos fazem parte da democracia”.

'Grito' quer reunir 90 mil fiéisAparecida

Pelo menos 90 mil pessoas devem participar hoje da 17ª edição nacional do ‘Grito dos Excluídos’ no Santuário Nacional de Aparecida, segundo previsão da administração da Basílica.

A manifestação vai reunir romeiros de todos os cantos do país, que deverão chegar a Aparecida nas primeiras horas da manhã.

O tema deste ano é “Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós”, com destaque para a luta pela preservação do meio ambiente.

Para acolher os participantes do Grito, o Santuário Nacional preparou esquema especial, similar ao adotado nos dias de grande movimento de romeiros na Basílica, como nos domingos e feriados.

“Para bem acolher os romeiros, 900 dos 1.300 funcionários do Santuário Nacional vão trabalhar amanhã \[hoje\]”, disse o prefeito do Santuário Nacional, padre Inácio Medeiros.

Patrulhamento.De acordo com os organizadores do ‘Grito’, o tema deste ano destaca a participação popular em defesa do meio ambiente, com respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

A intenção é mostrar que as mudanças propostas pelo relator do projeto de mudança do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), pode acarretar mais injustiças no campo e na cidade.

A concentração dos participantes será às 6h30. O ‘Grito’ está previsto para as 9h20 no pátio do Santuário e, às 10h30, haverá missa solene.

A Polícia Rodoviária Federal vai reforçar o patrulhamento nas rodovias Presidente Dutra e BR-488, que circunda a Basílica Nacional.

A programação do 7 de setembroDesfilesParada Cívica
Em São José, a prefeitura promoverá o desfile cívico-militar a partir das 9h na rua 15 de Novembro, na região central. Em Taubaté, o desfile está programado para começar às 7h30 e será realizado na Avenida do Povo, também no centro.

ProtestoMobilizações
Em São José, estudantes, sindicalistas e servidores municipais vão se concentrar na Praça Afonso Pena a partir das 8h para percorrer as ruas do centro. São esperados 1.000 manifestantes. Em Taubaté, um grupo de pelo menos 200 estudantes se concentrarão a partir das 9h na Praça Santa Terezinha, de onde devem seguir para a Avenida do Povo

AparecidaGrito dos excluídos
A 17ª edição do Grito dos Excluídos no Santuário Nacional está programada para as 9h20 e deverá atrair 90 mil pessoas. Eles participarão da missa das 10h

MANIFESTAÇÃO 7 DE SETEMBRO - NÃO PODEMOS FICAR CALADOS!!!


Veja o mapa das manifestações contra a corrupção programadas para o Dia da Independência em 35 cidades

Fernanda Nascimento
No começo eram algumas dezenas de insatisfeitos com a safra de escândalos envolvendo ministros, figurões do segundo escalão e empresários clientes do governo. Com o uso da internet, os descontentes se multiplicaram por ao menos 17 estados. E resolveram acrescentar aos festejos do Dia da Independência, neste 7 de setembro, manifestações contra os assaltos impunes aos cofres públicos. Mais de 130 mil inconformados prometeram no Facebook participar dos atos de protesto programados, por enquanto, em 35 cidades brasileiras.
Por se tratar da primeira mobilização de tal porte nas redes sociais, é impossível saber quantos cumprirão a promessa. Mas nenhum leitor do site de VEJA poderá alegar que não compareceu por ignorar que a cidade onde mora estava no roteiro dos protestos. No mapa abaixo, aparecem as principais manifestações programadas para esta quarta-feira. Para conferir os locais dos eventos e acessar os grupos de discussão no Facebook, basta clicar na cidade.