terça-feira, 27 de novembro de 2012

O LIVRO MALDITO: DEVERIA SER PROIBIDO NO BRASIL


27-11-2012 08:24
Site do livro traz a reprodução de trechos com a promessa de ensinar técnicas de contravenções (Foto Reprodução)
Um livro que ensina práticas criminosas está nas prateleiras de livrarias e em lojas online, mas a Polícia Civil do DF quer impedir a venda do produto. A publicação “O livro maldito” é alvo de uma representação na Justiça para que os exemplares sejam apreendidos no comércio local. O livro tem capítulos que ensinam macetes para criminosos, como assaltar bancos e abordar vítimas armado com uma faca.
Tudo isso em uma linguagem voltada para o público juvenil e com ilustrações de algumas das práticas. O livro é considerado pela polícia como um manual do crime. Na capa, abaixo do título, há a mensagem “tudo o que precisa saber se não for um Mané”. Um selo, também na capa, diz: “conteúdo 100% perverso”.
Psicóloga Lívia Borges alerta para a necessidade de um cuidado em relação à literatura.
— Pessoas ingênuas ou carentes podem ir para o lado negativo.

No documento apresentado à Justiça , é apontada uma série de lugares que vendiam o livro. Dias depois, o juiz Francisco Antonio Alves rejeitou o pedido.
A delegada Valéria Martirena é contra a comercialização do livro. Delegada.
— A venda desse livro é um absurdo.
A deputada distrital e presidente da comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa, Celina Leão, há violações criminais no conteúdo do livro e que a Casa irá tomar uma atitude contra o produto.
— Vamos pedir uma representação no Ministério Público F3ederal, pois a publicação é nacional.
No material de divulgação do produto, a editora (Best Seller) diz se tradar do “resultado bem-humorado de uma pesquisa realizada pelo publicitário Christopher Lee Barish, um curso completo com todas as artimanhas, jogatinas e ilicitudes necessárias para ser considerado um ‘homem mau’".
Chama a atenção na publicação partes que trazem descrições de como abrir uma fechadura, assaltar um banco, passar em detector de mentiras, forjar a própria morte, falsificar dinheiro e até contrabandear drogas.
O sociólogo Antônio Flavio Testa considera o livro prejudicial para a formação de jovens e adultos.
— Esse tipo de literatura nem devia entrar no mercado.
O autor é um publicitário chamado Christopher Lee Barish. Ao pesquisar por seu nome na internet, não há informações precisas sobre ele, o que pode ser um indício de que o verdadeiro responsável pelo conteúdo use um codinome.
O conteúdo gera polêmica em vários trechos, como em um que diz sobre ter uma amante para poder bater nela.

4 comentários:

Anônimo disse...

a violencia está em toda parte, e cada dia aumenta mais, não podemos então admitir circular um livro deste tipo que seria uma cartilha para novos criminosos, seria importante se fosse um livro que ensinasse a população para se defender dos malandros.

Anônimo disse...

ata que ótimo, e os filmes, novelas e seriados que induzem a violencia de todo o tipo serão proibidos quando?

Anônimo disse...

Discordo completamente da censura. Mostra a típica mentalidade brasileira: remediar é melhor que prevenir. O problema da segurança pública há de ser resolvido com uma boa educação, tanto em casa como na escola, que ensine as pessoas a não cometer crimes. Além do mais, fere o direito de quem quer ler o livro por prazer.

Anônimo disse...

É um livro que só serve para o senso de humor pobre e infantil do norte-americanso. Muitas coisas no livros não se aplicam a realiade brasileira, p.ex, o capítulo do livro em que o autor ensina a fugir da prisão. É um livro pobre e sem graça, tem-se que ser uma pessoa muito tola para achar que várias das coisas ensinadas no livro vão dar certo.