quarta-feira, 16 de maio de 2012

Doutor cão, doutora gata



Doutor cão, doutora gata

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Doutor cão, doutora gataFoto: Divulgação

SE VOCÊ ACHA QUE A COMPANHIA DE CÃES E GATOS NÃO FAZ BEM ÀS CRIANÇAS, PODE MUDAR DE IDEIA: ESTUDOS RECENTES, CONFIRMADOS POR EVIDÊNCIAS CLÍNICAS, DEMONSTRAM QUE ESSES ANIMAIS NÃO APENAS NÃO SÃO PERIGOSOS PARA A SAÚDE DELAS, MAS INCLUSIVE PODEM PREVENIR ALGUMAS DOENÇAS E CURAR OUTRAS

16 de May de 2012 às 14:14
Comecemos pelas alergias: os resultados de uma pesquisa levada a cabo pelo Department of Public Health Sciences, do Henry Ford Hospital de Detroit (EUA), confirmam que as crianças que conviveram com um cão ou um gato durante o seu primeiro ano de vida correm a metade do risco de desenvolver alergias ao pelo canino ou felino com respeito àquelas que não conviveram com esses bichos.
Os animais domésticos também constituem uma panaceia contra a asma, moléstia cada vez mais difusa entre as crianças. Segundo estudo feito pela American Society of Microbiology, nossas casas são demasiado limpas, quase assépticas, e exatamente por isso as crianças não desenvolvem anticorpos o suficiente, tornando-se rapidamente alérgicas. Cães e gatos por sua vez seriam suficientemente "empoeirados" para ensinar o sistema imunológico ainda imaturo dos pequenos a limitar as reações alérgicas.
Também para a prevenção dos eczemas das crianças alérgicas (em estudo feito pela Universidade de Cincinnati, EUA, e do Cincinnati Children's Hospital Medical Center) a presença de um cão (mas neste caso não a de um gato) faz a diferença: quem cresce sem um desses amigos de quatro patas tem um risco quatro vezes mais elevado de desenvolver essa patologia.
Não é tudo: os cães agora entram em hospitais para curar crianças internadas. Isso acontece nas seções de pediatria de alguns hospitais napolitanos, nos quais, desde 2007, a Associação Aitaca promove o encontro dos pequenos doentes com alguns cães, fazendo-os brincar juntos. Analisando as reações das mais de mil crianças envolvidas, ficou evidente que todas tiveram uma melhora das capacidades relacionais e interativas. O estudo, publicado na revista "Medicina e bambino" (Medicina e criança) demonstrou que, sobretudo no caso de crianças com distúrbios de comportamento, ocorreu um incremento das capacidades linguísticas e relacionais nos pacientes com déficit de atenção e hiperatividade. Houve aumento da atenção no caso dos primeiros, e redução da hiperatividade no caso dos segundos.

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