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segunda-feira, 28 de maio de 2012

LULA ESTÁ INDIGNADO


28/05/2012 18h44 - Atualizado em 28/05/2012 19h22

'Meu sentimento é de indignação', afirma Lula em nota

'Veja' afirmou que Lula pressionou ministro do STF para adiar mensalão.
Ex-presidente diz que versão publicada em texto da revista é 'inverídica'.

Do G1, em Brasília

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na noite desta segunda, por meio de nota divulgada pelo Instituto Lula, que é "inverídica" a versão da revista "Veja" sobre o teor da conversa que manteve no último dia 26 de abril com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, em encontro no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, em Brasília.
G1 procurou a empresa responsável pela assessoria de imprensa da Editora Abril, que edita a revista. Mas foi informado que a empresa não responde pela área editorial da Abril. Na direção de redação da revista, uma secretária informou que não havia ninguém que pudesse falar sobre o assunto.
Na edição deste final de semana, reportagem da revista afirmou que, durante o encontro, Lula teria sugerido a Mendes para ajudar a adiar o julgamento do mensalão em troca de “proteção” nas investigações da CPI do Cachoeira, que, segundo "Veja", ele disse controlar. Na conversa com o ministro, Lula teria mencionado "a viagem a Berlim", em referência a encontro de Mendes com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) na Alemanha, em viagem supostamente financiada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. O ministro nega - ele disse que viajou com recursos próprios.
“Meu sentimento é de indignação”, afirmou Lula na nota, a respeito da reportagem. Segundo o ex-presidente, o encontro com Gilmar Mendes ocorreu, mas á versão do teor da conversa reproduzida pela revista é "inverídica", segundo o ex-presidente.
“O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado Mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja”, afirmou Lula na nota.
De acordo com a assessoria do Instituto Lula, "a autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos. O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público".
Leia abaixo íntegra da nota à imprensa divulgada pelo instituto.
"NOTA À IMPRENSA
São Paulo, 28 de maio de 2012
Sobre a reportagem da revista Veja publicada nesse final de semana, que apresenta uma versão atribuída ao ministro do STF, Gilmar Mendes, sobre um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 26 de abril, no escritório e na presença do ex-ministro Nelson Jobim, informamos o seguinte:
1. No dia 26 de abril, o ex-presidente Lula visitou o ex-ministro Nelson Jobim em seu escritório, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes. A reunião existiu, mas a versão da Veja sobre o teor da conversa é inverídica. “Meu sentimento é de indignação”, disse o ex-presidente, sobre a reportagem.
2. Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República.
3. “O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado Mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja”, afirmou Lula.
4. A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos. O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula"

NÃO FALEI! FALOU! EU NÃO OUVI NADA!!!


PSDB tenta convocar Lula para depor na CPI

Foto: Edição/247 - Lula - Sérgio Guerra - Gilmar Mendes

Nelson Jobim diz que “não houve conversa nenhuma”Foto: Alan Marques/Folhapress - Nelson Jobim
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2012/05/nao-houve-conversa-nenhuma-afirma-jobim-sobre-suposta-pressao-de-lula-a-gilmar-mendes-3772238.html

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O " HOMÊ" CONTINUA MINISTRO, NO SITE

Gafe ministerial

No site do Ministério da Defesa, o titular da pasta volta a ser Nelson Jobim

Plantão | Publicada em 21/09/2011 às 20h41m
O Globo
Reprodução da agenda do Ministério da Defesa
BRASÍLIA - Mais de um mês depois da queda de Nelson Jobim, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa resgatou o antigo ministro. Na agenda ministerial de quinta-feira, divulgada na noite desta quarta, o site do ministério traz o nome de Nelson Jobim, em vez do atual titular, Celso Amorim.
Jobim caiu no mês passado por falar demais. Em entrevista à revista "Piauí" , ele disse que a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, é "muito fraquinha" e que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, "nem sequer conhece Brasília". O que mais irritou a presidente Dilma Rousseff na época, no entanto, foi o diálogo sobre o ex-deputado José Genoino (PT-SP). Na revista, o próprio Jobim conta que quando sugeriu o nome do petista para assessorá-lo no ministério, a presidente perguntou se ele seria mesmo útil, e ele respondeu: "Presidente, quem sabe se ele pode ou não ser útil, sou eu".
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Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/21/no-site-do-ministerio-da-defesa-titular-da-pasta-volta-ser-nelson-jobim-925415160.asp#ixzz1YfYFhmek 

sábado, 2 de julho de 2011

NELSON JOBIM, DEVERÁ DEIXAR O GOVERNO?



Nelson Jobim.






EXISTEM RUMORES DE QUE O MINISTRO DA DEFESA, NELSON JOBIM DEVERÁ DEIXAR O GOVERNO EM BREVE.
ONDE HÁ FUMAÇA, EXISTE FOGO.
AGUARDAR!!!

terça-feira, 10 de maio de 2011

MINISTRO DA DEFESA DO BRASIL, NELSON JOBIM

A medalha de Genoíno é mais uma bofetada de Jobim no rosto do Supremo

(Foto: Gabriel de Paiva/ Agência O Globo)
Nelson Jobim não cabe nas roupas que veste: as arrobas excedentes estufam o paletó, explodem botões, derramam-se sobre a cinta e alimentam a aflitiva sensação de que a calça vai explodir a qualquer momento. Jobim também não cabe nos cargos que ocupa. Vive exercendo funções paralelas, que sempre comprometem (e frequentemente desmoralizam) a atividade principal.

Deputado constituinte, achou acanhada demais a missão de juntar num único texto as centenas de propostas aprovadas pelo plenário. Por conta própria, redigiu dois artigos que nunca foram votados, infiltrou-os na montanha de vogais e consoantes, só confessou o crime alguns anos mais tarde e jamais identificou os passageiros clandestinos da Constituição brasileira.

Ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, confirmou a participação no furto do sino da faculdade de direito que cursou e seguiu ganhando dinheiro como consultor jurídico de uma grande empresa gaúcha. Ministro do Supremo Tribunal Federal, nunca soube localizar com precisão a fronteira que separa o juiz do político.

Foi o que soube o país no inverno de 2005, quando o escândalo do mensalão encontrou Jobim na presidência da corte. Favorecido pelo recesso de julho, nomeou-se Primeiro Magistrado e fundou uma estranha contrafação da Pastoral Carcerária especializada em livrar da cadeia delinquentes de estimação. Em funcionamento 24 horas por dia, a usina de habeas-corpus preventivos montada por Jobim permitiu que dezenas de meliantes desafiassem a CPI dos Correios sem medo da gaiola.

Ministro da Defesa do governo Lula, promoveu-se a general, almirante e brigadeiro. No começo do ano, botou na cabeça que é o 12° ministro do STF, trajou uma toga imaginária e começou a interferir abusivamente no julgamento do processo do mensalão. Foi por isso que transferiu José Genoíno do banco dos réus para o gabinete de assessor especial. É por isso que acaba de condecorar o mensaleiro juramentado.

Neste sábado, enquanto 200 candidatos a uma cela celebravam com um churrasco a volta de Delúbio Soares ao PT, Jobim transformou o ex-presidente do PT pilhado em flagrante no pântano no primeiro guerrilheiro aposentado a receber a Medalha da Vitória. A honraria é reservada a “ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira e civis que tenham prestado serviços relevantes ou apoiado o Ministério da Defesa no cumprimento de suas missões constitucionais”.

No mundo civilizado, festeja-se a cada 8 de maio o fim da Segunda Guerra Mundial, que impediu o triunfo completo do totalitarismo nazista. No Brasil, o ministro que comanda as Forças Armadas festejou o companheiro que lutou pela instauração do totalitarismo comunista. Agiu assim para absolver simbolicamente, de novo, o réu que o STF ainda não julgou.

O próprio homenageado pareceu surpreso com o afago do chefe. “Olha, tem acontecido tanta coisa na minha vida e na história do Brasil que a gente só tem que acreditar no Brasil e no futuro, porque muita coisa surpreendente vem acontecendo positivamente”, recitou. Essa é a visão dos culpados impunes. Para quem enxerga as coisas como as coisas são, o que houve foi mais um intolerável triunfo dos fora-da-lei.

“O que o Brasil deseja fazer é um grande ajuste de contas com seu futuro”, tentou justificar Jobim. “O Brasil não quer retaliar seu passado”. Conversa fiada: o que ele chama de “grande ajuste de contas com o futuro” é a absolvição do protegido daqui a alguns meses. Ao nomeá-lo assessor especial, fez de Genoíno o braço-direito do civil que comanda militares. Ao condecorá-lo, travestiu de patriota a serviço da nação um protagonista de maracutaias repulsivas.

Conjugadas, as duas afrontas gritam que Jobim insultou a verdade, debochou dos brasileiros honestos e desferiu outra bofetada no rosto do Supremo. Que os ministros se lembrem da insolência no dia do julgamento do processo do mensalão. Jobim imagina que ainda comanda o tribunal. É preciso mostrar-lhe que não passa de um protetor de quadrilheiros.