quinta-feira, 30 de junho de 2011

OUÇA ESPECIAL COM PÉROLAS DO SAXOFONE NA MUSICA POP

Braulio Lorentzm

Lista tem Pink Floyd, Kid Abelha, Ritchie, Kenny G e Leandro & Leonardo.
Lady Gaga e Katy Perry colocaram instrumento de volta nas paradas.

Do G1, em São Paulo
Selo saxofone (Foto: G1)
Por conta dos hits recentes de Lady Gaga (“The edge of glory”) e Katy Perry (“Last friday night”), o G1 ouviu músicos e produtores que atestaram o retorno do instrumento de sopro à música pop. Clique aqui e ouça o especial GloboRadio com os sucessos do sax.
Há espaço para canções em português ("Cheia de charme", "Pintura íntima", "Menina veneno", "Pense em mim") e em inglês ("Careless whisper", "Who can it be now", "Young americans", "Smooth operator").
Veja a lista completa do especial:
Wham! - "Careless whisper"
Dire Straits - "Your latest trick"
Kenny G - Tema de "Tudo por amor"
Kid Abelha - "Pintura íntima"
Pink Floyd - "Money"
Guilherme Arantes - "Cheia de charme"
Paralamas do Sucesso - "Ska"
Bruce Springsteen - "Born to run"
Men at work - "Who can it be now"
Neguinho da Beija Flor - "Negra Angela"
Raça Negra - "Cheia de manias"
Supertramp - "The logical song"
Lulu Santos - "Adivinha o quê?"
Ritchie - "Menina veneno"
Tema de "Os Simpsons"
Guru Josh Project - "Infinity"
Lady Gaga - "Edge of glory"
Katy Perry - "Last friday night"
Billy Joel - "Just the way you are"
Rolling Stones - "Brown sugar"
David Bowie - "Young americans"
Lou Reed - "Walk on the wild side"
Leandro & Leonardo - "Pense em mim"
Sade - "Smooth operator"

COCA COLA X ICE COLA


Notícias

Justiça carioca proíbe comercialização de refrigerantes com rótulos parecidos com os da Coca-Cola

 

A juíza de Direito Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª vara Empresarial do Rio de Janeiro/RJ, acolheu o pedido de tutela antecipada das empresas The Coca-Cola Company e Coca-Cola Indústrias Ltda e deferiu liminar para que a Amazon Flavors interrompa todo e qualquer uso comercial dos refrigerantes Ice Cola e Ice Zero com embalagens e rótulos parecidos com os das bebidas Coca-Cola e Coca-Cola Zero.

Em sua decisão, a magistrada destacou que "observados lado a lado nas prateleiras, os produtos da ré não se distinguem ou se individualizam dos produtos das autoras". Para ela, tudo indica "sem equívoco, a imitação da embalagem dos produtos das autoras". E como os produtos da ré são destinados a concorrer diretamente com os das autoras, tendo o mesmo público alvo, sendo vendidos nos mesmos canais de comercialização, é "forçoso a concluir pela possibilidade de ocorrência de confusão visual na clientela".

A proibição se estende a promoção e divulgação dos produtos em todo tipo de mídia visual, como internet, televisão, jornais e revistas, sob pena de multa diária de R$ 3 mil. O objeto da ação é a prática de concorrência desleal através da imitação do "trade dress" das embalagens dos refrigerantes COCA-COLA® e COCA-COLA ZERO®.

Os advogados Rafael Lacaz Amaral e Gabriel Francisco Leonardos, do escritório Momsen, Leonardos & Cia, patrocinaram a causa.
  • Processo : 0174108-20.2011.8.19.0001


O licenciamento de produtos, por meio de parcerias entre marcas nacionais e internacionais, é uma ótima estratégia para conquistar o público. Principalmente quando a marca é um dos gigantes da telona. Foi pensando assim que Ice Cola, uma das marcas de refrigerantes que mais cresce no País, criou uma promoção em parceria com um dos mais importantes estúdios de animação do cinema mundial, a DreamWorks.


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O estúdio tem uma vasta lista de sucessos em seu currículo, entre eles: Shrek, Madagascar e Kung Fu Panda. Esse último terá sua sequência lançada nos cinemas em junho e Ice Cola será uma de suas parceiras em uma promoção que promete conquistar o público, especialmente a criançada.

A mecânica é simples: basta juntar cinco tampas plásticas de garrafas pet com o selo da promoção “Ice Cola Kung Fu Panda” e, com mais R$14,90, ir até um posto de troca e retirar um boneco de um dos personagens do filme.





A promoção tem como meta alavancar ainda mais as vendas do produto, inseri-lo em novos mercados, conquistar novos públicos e mostrar que Ice Cola é um dos refrigerantes que mais investe e se destaca no mercado.

Produzido pela Florida Flavors, nos Estados Unidos, finalizado pela Amazon Flavors, em Manaus e envazado por diversos fabricantes espalhados pelo Brasil, o refrigerante é sinônimo de sucesso para os franqueados, bastante satisfeitos com o sabor, a qualidade do refrigerante, sua política de preços de valor agregado e o poder da marca na participação em eventos regionais, nacionais e internacionais.

Reflexo disso é que o refrigerante já está presente nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Paraná, Pará, Goiás, Espírito Santo, Ceará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas e Roraima. A meta para 2011 é lançar Ice Cola em todo o território nacional e em alguns países da América Latina, além de EUA e Emirados Árabes.
 

MÁRCIO THOMAZ BASTOS X JOSÉ CARLOS DIAS = CASINO x CARREFOUR/PÃO DE AÇÚCAR = DINHEIRO DO POVO BRASILEIRO



Darlan Alvarenga

Já o grupo Casino contratou o advogado José Carlos Dias.
Advogados são ex-ministros e atuam na área criminal.

Do G1, em São Paulo
O presidente do conselho de administração do grupo Pão de Açúcar, Abilio Diniz, contratou o advogado Márcio Thomaz Bastos para defender os interesses do empresário na proposta de fusão com o Carrefour.


O ex-ministro da Justiça do primeiro mandato do governo Lula deve defender o empresário brasileiro contra o grupo francês Casino, que afirma que a proposta de fusão foi elaborada em segredo e de forma ilegal.
Bastos disse que a sua atuação deverá se concentrar na área criminal. Ele confirmou aoG1 que já atua como advogado do Pão de Açúcar e que foi convidado por Diniz para acompanhar os desdobramentos da proposta de fusão. “Atuarei na área criminal e também como consultor”, disse o advogado, sem dar mais detalhes.


Já o varejista Casino contratou no Brasil o escritório do advogado José Carlos Dias para defender os seus interesses na Wilkes, que controla a rede brasileira. Casino e Pão de Açúcar têm cada um 50% da holding.
O grupo Casino informou em comunicado nesta quinta-feira que aumentou seu capital na Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), do Grupo Pão de Açúcar, para 43,1%


Dias foi ministro da Justiça na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, como Bastos, é um dos mais renomados advogados do país na área criminal.


Segundo o advogado, ele foi contratado para ajudar na avaliação jurídica das medidas a serem tomadas para preservar o contrato vigente entre o Casino e o Pão de Açúcar e com isso tentar impedir a operação de fusão com o Carrefour. “Por enquanto, estou só acompanhando, mas o caso pode ter aspectos criminais”, disse ao G1.


O Casino já tinha levado o caso à Câmara de arbitragem internacional, quando soube no mês passado que Diniz tinha procurado o Carrefour.


Diniz afirmou na quarta-feira que “não tem nada de ilegal” na proposta de fusão. “A companhia é uma companhia listada em bolsa aqui e nos Estados Unidos há 15 anos, não tem nada de ilegal. O que espero é que o Casino analise a proposta que ele recebeu com atenção, com cuidado e sem emoção. Isso aí ele vai gostar da proposta”, disse.


Para que a fusão seja concluída, ela precisa ser aprovada por todos os sócios em até 60 dias.
fusão Pão de Açúcar e Carrefour (Foto: Editoria de Arte/G1)

BNDES, A SERVIÇO DOS PODEROSOS...



 
29/06/2011 - 10:17


 

Negócios

Revista VEJA

Novo Pão de Açúcar: um negócio em que o BNDES não deveria estar

Como entidade que trabalha com dinheiro público, o BNDESPar deveria seguir o interesse público na hora de fazer suas apostas. Não é o caso dessa fusão

Ana Clara Costa e Beatriz Ferrari
Abilio Diniz
Abilio Diniz, do Pão de Açúcar: jogada ousada (Edu Lopes)
A tese fraca da "internacionalização" é a única que pode ser esgrimida para justificar a presença do BNDESPar na transação
A fusão de Pão de Açúcar e Carrefour, em estudo oficialmente desde esta terça-feira, deverá contar, como já se tornou praxe em anos recentes, com a participação bilionária do BNDESPar, o braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O aporte, mais precisamente, será de cerca de 4 bilhões de reais (ou 1,7 bilhão de euros). Como todo fundo de investimentos, o BNDESPar rastreia o mercado em busca de oportunidades. Não há dúvida que participar da união de duas gigantes do varejo é uma oportunidade extraordinária. Como entidade que trabalha com dinheiro público, no entanto, o BNDESPar deveria obedecer também ao interesse público na hora de fazer suas apostas. E, a menos que se dê a ele uma definição muitíssimo ampla, esse interesse não entra na equação que reúne Pão de Açúcar e Carrefour. 

Em comunicado ao mercado, o BNDES procurou explicar as razões por que pretende apoiar o negócio. “Caso o projeto em questão se concretize", diz a nota, "o grupo assumirá uma posição estratégica no Carrefour, um dos maiores varejistas globais, abrindo caminho para maior inserção de produtos brasileiros no mercado internacional.” É um argumento duvidoso. O Carrefour global teria de se transformar, incondicionalmente, na Grande Distribuidora de Produtos Brasil para justificar um investimento tão volumoso de nosso banco estatal de fomento. Isso não vai acontecer. A venda de produtos brasileiros em supermercados estrangeiros da gigante que está nascendo deverá se observar na exata medida em que faça sentido econômico. Nem mais, nem menos.
Infográfico: o passo a passo da operação Carrefour-Pão de Açúcar

A tese fraca da "internacionalização" é a única que pode ser esgrimida para justificar a presença do BNDESPar na transação. Nenhum dos outros argumentos clássicos usados para defender a ideia - por si só questionável - da presença do estado no comando de empresas se aplica. O setor de varejo não traz o chamado "retorno social", ao contrário do de infraestrutura ou comunicações. Não precisa de fomento especial, como o de inovação tecnológica. E tem crescido a taxas expressivas sem ajuda: sua expansão chegou a 10,9% no ano passado - bem acima do crescimento do PIB, que ficou em 7,5%. O Grupo Pão de Açúcar faturou 37,8% a mais que no ano anterior (considerando a aquisição das Casas Bahia), enquanto o Carrefour cresceu 33,7%. 

Qual o tipo de interesse público contemplado pela compra de um naco do Novo Pão de Açúcar pelo BNDES? Segundo o economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), um órgão do governo, a resposta é: “nenhum”. “Estamos falando de grandes empresas com boa saúde financeira. Não seria difícil encontrar parceiros privados para tomar parte nessa operação", diz Almeida. “Precisamos do BNDES para financiar projetos sociais, ou para ajudar áreas de ponta como a biotecnologia e a TI a progredir. Não para atuar no varejo.” Quando o estado decide ajudar o Pão de Açúcar e o Carrefour a vender papel higiênico, vinho francês, salsicha e televisores, são os donos do Pão de Açúcar e do Carrefour que mais se beneficiam, e não o contribuinte.
Leia também: Carrefour-Pão de Açúcar será desafio para o Cade

Sinal negativo - A operação tem mais um ponto problemático. Atualmente, o Pão de Açúcar tem outro sócio francês, o grupo Casino. Esse grupo não foi informado das negociações com o Carrefour. “Essa operação envia um sinal negativo ao mercado. Mostra que o governo aceita participar de um negócio que, até onde se sabe, foi feito em prejuízo de um investidor estrangeiro", diz o executivo de um banco de investimento que preferiu não ter seu nome revelado.

Teoricamente, a situação do Casino não seria tão ruim. Se o negócio se concretizar, ele poderá ficar com 29% do capital total do Novo Pão de Açúcar – o que o colocaria na confortável posição de maior acionista individual da empresa. No entanto, a proposta ganha ares de emboscada quando imagina que, alinhados na operação, Abílio Diniz e BNDES teriam, juntos, 35% do capital do total da empresa em gestação. Esse percentual seria suficiente para eleger, por exemplo, o presidente do conselho. “O Casino colocou muito dinheiro nessa empresa e agora está nessa situação. Fica uma interrogação na cabeça de que pretende investir no Brasil”, afirmou ao site de VEJA um executivo ligado ao Casino.
Leia também: "Carrepão" seria líder incontestável do varejo brasileiro

O BNDES vinha se reunindo com o Grupo Pão de Açúcar há mais de seis meses, com o objetivo de estudar "alternativas de expansão". Foi nesse período que a consultoria de fusões e aquisições Estáter e o BTG Pactual começaram a estruturar um plano de fusão, com o acompanhamento de Abílio Diniz, presidente do conselho do Pão de Açúcar, e do fundo Blue Capital – acionista majoritário do grupo francês Carrefour. Em maio, a informação das conversas vazou. Nas semanas seguintes, Diniz emitiu diversos comunicados ao mercado negando com veemência qualquer operação. Nesta terça-feira, uma proposta concreta foi anunciada. O desfecho do caso virá em 60 dias – provavelmente, com a participação do banco estatal brasileiro, que se prepara para dar cacife a mais um “campeão nacional”.
(Com reportagem de Derick Almeida)